Agentes da DEIC (Delegacia Estadual de Investigação Criminal) de Araguaína-TO, prenderam a advogada Elza da Silva Leite, 30 anos,suspeita falsidade Ideológica, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A advogada foi presa quando chegava para visitar seus clientes na CPPA (Casa de Prisão Provisória de Araguaína). A prisão ocorreu na manhã do dia 21-06. O mandado de prisão foi expedido pelo Juiz Antônio Dantas.
Apesar de todas as provas ela nega tais acusações e diz que só fica triste em ir presa devido ter uma filha de dois anos.
Durante a coletiva de imprensa, o delegado da DEIC, José Anchieta, explicou que após denúncias de atos alheio à advocacia, a Polícia começou investigar Elza.
“Desde o início das investigações a advogada é apontada como uma das pessoas que de diversas formas favorecia organizações criminosas instaladas dentro do Presídio Barra da Grota”.
Segundo o delegado, mesmo com a prisão de traficantes, as investigações apontavam que o crime praticado por eles continuava. “O tráfico praticado por esses mesmos traficantes ressurgia, através de suas esposas e companheiras” destacou.
De acordo com a investigação, a advogada atuava na falsificação de certidões de união estável, para que mulheres pudessem ter acesso direto aos integrantes de facções criminosas dentro do presídio.
Entre os casos inusitados, um preso do Barra da Grota teria tido cinco companheiras diferentes em apenas dois anos. Todas as ‘esposas’ tinham certidão de união estável com o referido presidiário.
A investigação aponta também indícios de participação da advogada na lavagem de dinheiro. Por esse serviço, ela teria recebido comissão de 10% para converter moeda estrangeira (Dólar, Euro, Pesos etc.), roubada de casa de Câmbio em Anápolis -Goiás, em real.
Foto e fonte: http://www.araguainanoticias.com.br
Seu comentário é de sua inteira responsabilidade. Não reflete nossa opinião.