O SBT vai acabar com o “Conexão Repórter” porque não fatura – essa é a justificativa, depois de 11 anos de exibição.
Mas sem surpresas. É só mais uma história que se repete.
Em 2003, a produção do “SBT Repórter” foi paralisada e toda a sua equipe dispensada, sob a mesma alegação. O programa, assim como aconteceu com o Cabrini agora, repercutia, tinha audiência, patrocinadores e intervalos cheios, mas foi tirado do ar porque “a conta não fechava”.
E é por aí que entram algumas questões.
Se um programa, lá atrás, com as mesmas características, foi extinto devido ao fato de não atingir o faturamento que a emissora esperava dele, por que, então, resolveram criar um outro?
Afinal, guardadas várias questões, inclusive a do tempo, fim de um e a vinda do outro, são produtos absolutamente similares.
O “Conexão Repórter”, em seu período de exibição e como prova de reconhecimento, foi premiado em várias ocasiões e sempre produziu um jornalismo de qualidade, essencial como foi demonstrado neste período de pandemia.
Só podemos lamentar.
Conta de padaria
A mensagem que iniciativas como essa, a de acabar com o “Conexão Repórter”, passam ao mercado e aos seus próprios telespectadores, é de um SBT desinteressado.
Que em vez de priorizar uma TV de qualidade, a produção e o seu artístico, tornou-se refém de suas desenhadas planilhas de custo.
De qualquer forma
Cabrini vai sair do SBT pela mesma porta que entrou. Sem ressentimento das partes.
Aliás, o SBT, no caso dele, deve soltar um comunicado, agradecendo os serviços prestados. O mesmo não se pensa em fazer com relação a Rachel Sheherazade.
Fonte: r7
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