O suicídio ainda é um assunto causador de medo e espanto pelo fato das pessoas não saberem como lidar com essa triste realidade.
As causas mais comuns do suicídio estão associadas a transtornos mentais, que podem incluir depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia, alcoolismo e abuso de drogas. Fatores como dificuldades financeiras e/ou emocionais também desempenham um fator significativo.
Desde 2012, a taxa de suicídio em brasileiros de 15 a 29 anos subiu quase 10%, segundo a edição de 2017 do Mapa da Violência, um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Globalmente, o problema já representa a segunda principal causa de mortes em jovens dessa faixa etária, de acordo com a OMS.
Pessoas que cometem suicídio frequentemente dão ampla indicação de sua intenção, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). E, muitas vezes, chegam a procurar ajuda antes desse desfecho. Cerca de 1 a cada 5 pacientes que tentaram o suicídio passaram por uma consulta médica um mês antes do episódio, de acordo com um estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) a partir de 80 indivíduos atendidos em um pronto-socorro de Embu das Artes, na Grande São Paulo.
Em alguns grupos específicos, como é o caso dos adolescentes, a identificação de pacientes sob-risco de suicídio pode ser ainda mais desafiadora. Muitas vezes, características que poderiam sugerir quadros depressivos e um risco aumentado para o suicídio são confundidas com estereótipos associados a uma determinada faixa etária, como a ideia de que adolescentes são sempre mais explosivos ou distantes da família que pessoas de outras idades.
A prevenção é realizada através da educação: É preciso deixar de ter medo de falar sobre o assunto, derrubar tabus e compartilhar informações ligadas ao tema.
Um diálogo aberto, respeitoso, empático e compreensivo pode fazer a diferença. Oferecer suporte emocional, informar sobre a ajuda profissional e mostrar-se à disposição são pontos importantes. Se a pessoa falar claramente sobre o plano de cometer o ato é primordial que ela não seja deixada sozinha.
Depressão
Quem nunca sentiu momentos de tristeza profunda, falta de ânimo, ou achar que tudo está ruim? Ocorre que na maioria das pessoas é uma sensação que perdura algumas horas, por vezes alguns dias, mas passa. Você encontra algo que preenche esse sentimento e a vida segue. O problema é que algumas pessoas não conseguem virar a página, e elas muitas vezes não admitem o problema, preferem se fechar, ocultar o sentimento de tristeza. Por fora, uma pessoa alegre, tagarela, por dentro, uma ostra de solidão e angústia.
Observe os sinais
A sensação persistente de tristeza ou perda de interesse que caracteriza a depressão pode levar a uma variedade de sintomas físicos e comportamentais. Estes podem incluir alterações no sono, apetite, nível de energia, concentração, comportamento diário ou autoestima. A depressão também pode ser associada a pensamentos suicidas. Se você sentir (ou souber de alguém) os seguintes sintomas, busque ajuda psicológica:
– Humor triste, ansioso ou “vazio” persistente
– Sentimentos de desesperança ou pessimismo
– Irritabilidade
– Sentimentos de culpa, inutilidade ou desamparo
– Perda de interesse ou prazer pela vida, hobbies e atividades
– Diminuição da energia ou fadiga
– Mover ou falar mais devagar
– Sentir-se inquieto ou ter problemas para ficar sentado
– Dificuldade de concentração, lembrança ou tomada de decisões
– Dificuldade para dormir, despertar de manhã cedo ou dormir demais
– Apetite e / ou alterações de peso
– Pensamentos de morte ou suicídio, ou tentativas de suicídio
– Dores, dores de cabeça, cólicas ou problemas digestivos sem uma causa
física clara e / ou que não se aliviam mesmo com o tratamento
Não deixe para depois, nem ache que é “frescura”, está longe de ser.
“É uma dor que dói sem saber onde, mas dói o tempo todo. Nada faz parar”.
Psicóloga Adriana Gomes
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