Para muitos um simples “objeto”, mas para outros é o tão sonhado braçal, e para poder ostentar este, precisa fazer um estágio de pelo menos três meses. E foi assim que o jovem soldado Amaral, de 29 anos, que há cinco está na Polícia Militar de São Paulo, lotado no 38º BPM/I, em São Carlos-SP, conquistou o seu braçal da ROCAM.
Entenda a história da ROCAM:
Criada em 5 de novembro de 1982 no 1º Batalhão de Polícia de Choque (ROTA) da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Em 7 de abril de 1986 a ROCAM foi transferida para o 2º Batalhão de Polícia de Choque passando a executar, além das atividades próprias de policiamento ostensivo, o controle de distúrbios civis e o policiamento externo de eventos artísticos, desportivos e culturais.
O policial militar que pretende entrar para a ROCAM é submetido a uma avaliação rigorosa na condução de motocicleta, conhecimentos acerca do trabalho policial militar, das funções executadas pelo 2º Batalhão de Choque entre outros conhecimentos. E só após aprovado neste estágio, o policial pode ostentar o Braçal de ROCAM.
Amaral sempre sonhou em poder trabalhar na Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas e na última sexta-feira, 27/10/2017, recebeu o braçal.
Entende como foi criado o braçal.
O braçal foi um item de armadura responsável pela proteção dos braços, na região do tríceps braquial e que possuiu diversos nomes e variações, tais como braceleira, bafurneira, bracelões dentre outras alcunhas.
Alguns bravos guerreiros destemidos passaram usar pequeno escudo encaixado em um dos braços, para poder empunhar a lança e a espada em ambas as mãos, afim de atingir um maior número de oponentes, esses pequenos escudos, valorizados por ser a única proteção, passaram a ser chamados braçal pelos gladiadores. E até hoje somente os melhores ostentam o braçal e dar a ele o seu devido valor.
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