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Após alguns anos a justiça do Estado de São Paulo, julgou e condenou os irmãos, IGOR EDUARDO TURCARELLI , JEFERSON TURCARELLI e JAIRO ALBERTO JESUE DA SILVA GABRIEL por tráfico de droga e associação ao tráfico.
Os irmão estão presos desde ano de 2012, acusados em um latrocínio (roubo seguido de morte) no dia 11 de março de 2012, que terminou na morte de Aparecida Ratti e deixou Rui Ratti na UTI.
Relembre como tudo começou.
Depois de quase três messes de investigações, um dos acusados de ter participado na tentativa de latrocínio no dia 11 de Março de 2012 na casa da família Ratti, foi morto em uma troca de tiros com a Polícia Militar na noite de sexta-feira, (08), na rua Pernambuco, bairro Jardim Gonzaga, zona sul de São Carlos-SP.
O confronto ocorreu após esse indivíduo reagir a prisão expedida pela Justiça. De acordo com o capitão Jeferson, da Polícia Militar, desde dia 11 de março, quando por volta das 6:00 da manhã três elementos renderam o empresário Enivaldo Rui Ratti de 55, quando saia de sua residência para ir trabalhar em seu supermercado no bairro Jd. Cruzeiro do Sul. Na época os marginais adentraram no imóvel e atiram contra Aparecida Conceição Ratti de 50 e o seu esposo Rui Ratti. Aparecida foi baleada na cabeça e morreu a caminho da Santa Casa. Já seu esposo ficou vários dias internado, mas sobreviveu.
Confronto
Erivaldo José da Silva, de 27 anos, conhecido como ” Galego” que se encontrava procurado pela Justiça, estava em uma residência. Viaturas da PM foram para o local na tentativa de prender o acusado, mas ele reagiu e trocou tiros com os policiais. Mas acabou sendo baleado e morto. Algumas semanas atrás ele já havia trocado tiros com a Polícia Militar na serra do bairro Cidade Aracy. O acusado acabou sendo socorrido por uma viatura da Força Tática, mas morreu antes de chegar à Santa Casa.
Investigação e prisão dos irmãos IGOR EDUARDO TURCARELLI e JEFERSON TURCARELLI:
Após quebra de sigilo telefônico autorizada pela justiça, a Polícia Civil descobriu que além dos dois terem participados da morte da Cidinha, também eram traficantes. Eles mudavam de casa com frequência para não serem presos. Mas não sabiam que todos os seus passos eram monitorados por investigadores da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), na época comanda pelo delegado, Edmundo Ferreira Gomes. Depois de quase três meses do latrocínio, em poder de mandado de prisão, a Polícia Civil cercou uma casa na rua Oitenta e Três, bairro Cidade Aracy II, onde deteve os dois irmãos.
Após anos de prisão além da condenação pelo latrocínio, os irmãos também foram condenados por tráfico de drogas e associação ao tráfico, juntamente com JAIRO ALBERTO JESUE DA SILVA GABRIEL.
Pena de IGOR EDUARDO TURCARELLI:
Em seguida, ausentes circunstâncias atenuantes ou agravantes, a sanção, em face da comprovada causa de aumento, suportou novo acréscimo, também na ordem de 1/6, perfazendo 6 anos, 9 meses e 20 dias de reclusão e 680 dias-multa (valor unitário mínimo). Pelo concurso material de delitos, as penas, somadas, restaram cristalizadas em 10 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão e 1632 dias-multa (valor unitário mínimo).
Pena de JEFERSON TURCARELLI:
15 (quinze) anos, 3 (três) meses e 16 (dezesseis) dias de reclusão e 2357 (dois mil, trezentos e cinquenta e sete) dias-multa.
Investigação colocaram Vulgo “Gordinho ” na cadeia:
JAIRO ALBERTO JESUE DA SILVA GABRIEL, também foi condenado, pois segundo a justiça, ele não participou do roubo, mas traficava junto com IGOR , JEFERSON e Galego (morto pela PM). Ele negou as acusações, mas as a Polícia Civil teve provas suficientes para condenar Vulgo Gordinho, como era chamado por seus comparsas. Segundo as investigações, IGOR, JEFERSON e Erivaldo se juntaram a JAIRO para a prática do tráfico, aduzindo que este não era alvo das investigações alusivas ao crime de latrocínio. Diante de todas as provas, a justiça condenou Jairo por associação ao tráfico de drogas e mandou prender o mesmo. Ele foi condenado e teve seu mandado de prisão expedido pela justiça. Na tarde de terça-feira, 27 de fevereiro de 2018, Jairo foi detido pela PM de São Carlos e encaminhado ao Plantão Policial, onde foi recolhido ao Centro de Triagem de São Carlos. Sua condenação foi de 4 anos e 1 mês de reclusão e 952 dias-multa, no artigo 35, associação ao tráfico de drogas.
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Fotos: arquivo CVP
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