Estudante de fisioterapia desaparecida é encontrada morta

 A universitária Mariana Forti Bazza, de 19 anos, moradora de Bariri, desaparecida desde a manhã desta terça-feira (24), foi assassinada. O corpo dela foi encontrado pela Polícia Civil de Jaú, nesta quarta (25), em uma estrada de terra em Cambaratiba, Distrito de Ibitinga (90 quilômetros de Bauru). A vítima foi localizada após a prisão, efetuada ontem à noite, de Rodrigo Pereira Alves, de 33, quem apontou o local da desova.

Ele trabalhava como pintor em uma chácara situada em frente à academia frequentada por Mariana. Rodrigo tem ficha criminal extensa e já cumpriu pena, entre outros crimes, por sequestro e estupro.

Segundo a Polícia Civil, ele foi autuado em flagrante por homicídio. Rodrigo Pereira Alves, no entanto, não confessa o assassinato e conta uma história considerada fantasiosa pela Polícia Civil. Ele tributa a responsabilidade pela morte da universitária a uma terceira pessoa. Admite, porém, ter ajudado a desovar o corpo, encontrado de bruços.

A vítima estava vestida, amarrada e amordaçada. Mariana era moradora de Bariri e cursava fisioterapia em uma universidade de Bauru. O corpo da jovem será periciado nesta quarta-feira. Por essa razão, ainda não há informações sobre o sepultamento.

O prefeito de Bariri, Francisco Leoni Neto, decretou, nesta quarta-feira, luto oficial de três dias no município.

TROCA DE PNEU

Câmeras de segurança da academia frequentada pela universitária, em Bariri (56 quilômetros de Bauru), registraram, nesta terça-feira (24), o momento em que a jovem deixou o local, no início da manhã, e seguiu em seu Gol até uma chácara, do outro lado da rua, para que o suspeito trocasse um pneu murcho.

Uma hora depois, o sistema de monitoramento também flagrou o veículo deixando o imóvel. Ela não foi mais vista. Antes, durante a troca do pneu, a estudante chegou a tirar uma foto do suspeito com o celular e a enviou para familiares e para o namorado.

O carro de Mariana Forti Bazza foi encontrado em Itápolis, assim como o suspeito, que estava escondido no telhado de uma casa. Ele não explicou para a polícia como fez o trajeto de Bariri para Itápolis.

Mesmo após a prisão de Rodrigo, equipes da PM e Civil, com o apoio do Helicóptero Águia e Canil, deram sequência às buscas pela vítima.

Fonte: https://www.jcnet.com.br

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