Após a detenção de duas mulheres suspeitas de terem ajudado matar o PM Elias Mathias Ribeiro, de 50 anos, em Araraquara-SP e colocado fogo no corpo, agora a polícia tenta prender Genivaldo da Silva, de 54 anos.
Após o crime o delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Araraquara, dr. Fernando Teixeira Bravo, juntamente com sua equipe começaram montar o quebra cabeça e chegaram até a casa de uma mulher identificada como Jaciane Maria da Silva, de 40 anos.
Lá os policiais foram recebidos por sua filha Larissa Roberta da Silva Marques, de 22 anos. Os policiais perceberam que Larissa tinha um veículo Eco-Sport, o qual estava com os pneus sujos de barro e que os desenhos dos pneus eram idênticos os deixados por um segundo veículo no local onde o policial havia sido localizado carbonizado. Os policiais fizeram contato telefônico com a mãe de Larissa, mas ela muito nervosa não quis falar onde estava. A filha disse que a mãe poderia estar na casa de sua avó. Larissa foi convidada a acompanhar os policiais até a DIG. Quando a mãe de Larissa tomou conhecimento que a filha estava na DIG, acabou se apresentando.
Policiais foram até a casa de Jaciane Maria da Silva e adentraram para averiguar o ambiente. Eles perceberam que a cama estava sem colchão e que apesar da casa estar limpa, tinha algumas marcas de sangue. A Polícia Científica foi acionada para o local. Diante de fortes indícios do crime, Jaciane resolveu confessar a autoria. Ela alegou que namorava a vítima há cinco meses e durante o relacionamento o PM conheceu sua filha Giovana, que trabalha como prostituta. O policial teria passado se relacionar com Giovana ( uma outra filha da acusada, a qual não estaria na cena do crime).
Furiosa Jaciane teria combinado com seu irmão Genivaldo da Silva para matar o cabo da PM. Então Jaciane convidou o cabo para sua casa e quando ele dormiu Genivaldo chegou e usou uma mareta para cometer o crime. Depois colocaram o corpo no carro dele e levado até a usina onde foi carbonizado. As mulheres contaram também que como o colchão ficou muito sujo de sangue foi enrolado no cadáver e queimado junto.
O delegado diante de todas as evidências pediu a prisão temporária de mãe e filha e as recolheu ao Centro de Triagem de São Carlos.
Genivaldo não foi preso, mas teve a prisão decretada e encontra neste momento sendo procurado por todo território nacional.
A arma do crime foi localizada em um galinheiro no fundo da casa onde o PM foi executado.
Mulheres suspeitas de participação na morte de PM são presas e homem está foragido
Seu comentário é de sua inteira responsabilidade. Não reflete nossa opinião.