Laudos apontam que a mãe de Ísis Helena não se suicidou na penitenciária, como foi dito pelos agentes do local. Um áudio surpreendente também foi revelado. O Cidade Alerta segue acompanhando o caso. Veja mais detalhes.
Jennifer foi acusada de matar e ocultar o corpo da própria filha, Ísis Helena. Ela confessou ter participação no crime. Mas, nos últimos meses, revelou que vinha sendo ameaçada e iria contar quem mais estava envolvido no assassinato.
Além de ameaças, Jennifer sofria represálias dentro da penitenciária de Tremembé (SP). Em cartas trocadas com sua mãe, Roseli, ela contava que as agentes a chamavam de assassina de criança. A presidiária também relatou que iria denunciá-las e que uma reeducanda estava disposta a testemunhar a favor.
Jennifer estava cumprindo castigo quando foi achada morta. Roseli já havia dito que acreditava que a filha não cometeria suicídio, pois estava prestes a conseguir um habeas corpus. Ela comentou que haviam marcas no corpo que não pareciam comuns para um suicídio.
Agora, um laudo do Instituto Médico Legal aponta asfixia mecânica, um possível estrangulamento. Na penitenciária, a versão obtida é que ela havia se enforcado.
Nesse momento, em que Jennifer está sendo presa, ela troca olhares com alguma pessoa presente no local. Um áudio revela quem poderia ser e que pode indicar quem a ameaçava.
“Encarei mesmo, encarei, Celsinho”, disse uma testemunha. Celsinho seria o padrinho de Ísis Helena, que estaria no dia da prisão e teria trocado olhares com Jennifer.
O advogado de Jennifer, Willian Oliveira, explicou que a Secretária de Segurança Pública de São Paulo deu mais de uma versão para a morte da mãe de Ísis Helena. “Primeiro, falaram que ela foi encontrada morta e houve a tentativa de ressuscitação. Depois, falaram que ela foi socorrida com vida, mas chegou morta na unidade de saúde”, disse.
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