Ministério da Transparência, a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) deflagraram na manhã desta quarta-feira (21), no Piauí, a Operação Pastor. O objetivo é desarticular a organização criminosa responsável por desviar recursos públicos federais no Município de Dom Inocêncio.
Os desvios envolvem as verbas nas áreas de educação, integração nacional e saúde. Até o momento o prejuízo já chega na casa dos R$ 5 milhões.
A operação Pastor cumpre dois mandados de prisão preventivas e seis de prisões provisórias, cinco conduções coercitivas e 14 mandados de buscas e apreensão em Dom Inocêncio, São Raimundo Nonato e em Teresina.
Participam da ação mais de 60 agentes, entre policiais federais, auditores e técnicos da CGU.
A CGU contribuiu com a investigação ao não constatar a realização, por parte do município de Dom Inocêncio, de obras conveniadas com a CODEVASF e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
A apuração também demonstrou que a empresa integrante da organização criminosa recebeu valores por serviços que não foram feitos.
A investigação inciada pela PF, além de constatar irregularidade em Dom Inocêncio, no período de 2009 a 2012, a empresa continuava com as práticas ilícitas, além de expandir a atuação fraudulenta para outros municípios.
Os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz da subseção judiciária de São Raimundo Nonato.
Prisões
A operação de combate a corrupção no Piauí e a prática de desvio de recursos públicos envolve ex-gestores e já conta com a prisão de ex-prefeito.
A Polícia Civil deteve o ex-prefeito de Piripiri, Odival Andrade, por suposta ocultação de documentos, no povoado Salvado, na zona rural do município.
A Operação conta com o apoio da Polícia Federal do Ceará e do Maranhão.
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