Polícia Civil vai investigar roubo a banco na Vila Prado

A Polícia Civil deverá investigar o  roubo ocorrido durante a madrugada desta sexta-feira, 02-12-2016, em uma agencia do Banco do Brasil situada na rua Dona Ana Prado, bairro Vila Prado, São Carlos-SP.

Segundo boletim de ocorrência, registrado no 2º  D.P da Vila Prado, o qual tem como delegado Dr. Walkmar Silva Negre, por volta das 8:00  desta data, a Polícia Militar foi acionada no local, onde tomou ciência que durante a madrugada, para ser mais precisa, por volta das 2:00, o vigilante R.L.Z, de 36 anos, precisou  ir ao banheiro que fica na parte inferior do prédio, quando ouviu um barulho. Ao sair do banheiro se deparou com dois homens. Ainda de acordo com boletim de ocorrência, o vigia relatou que o banco possuiu autoatendimento, mas o local estava fechado, guarnecido por porta de  vidro (tipo blindex), e não sabe como os roubadores abriram a mesma, a qual é trancada com fechadura.  O vigia ainda relatou que os dois assaltantes se posicionaram ” entre as  portas”, sendo que um dos marginais era forte, cerca de 1,68/1,80 de altura,  cor da pele não foi possível ver, este trajava blusa de moletom da cor branca, capuz e calça jeans, portando uma arma longa, tipo fuzil. Este mandou que o vigia abrisse a porta que separa a porta do autoatendimento da agência.  O segundo bandido  aproximadamente 1,68, magro, cor parda , trajando moletom da cor preta,  capuz e uma arma tipo pistola. Os dois ao renderem  o vigia,   ordenaram que ele fosse para o andar superior, colocando-o na sala onde ficam os aparelhos de acondicionado. Neste ambiente os marginais passaram fitas adesivas nos seus braços e pernas.  O vigia disse que devido o barulho dos aparelhos de  ar condicionados  e a porta estar fechada, ele não conseguiu escutar o que os roubadores estavam fazendo. O vigilante disse também não saber a origem das fitas, ou seja, se os bandidos já chegaram com elas, ou se eram do banco. R.L.Z disse também estava armado com um revólver calibre 38, este roubado pelos meliantes. Em uma sala em uma caixa havia mais duas armas de fogo, dos outros vigias, as quais foram subtraídas.

Descoberta que o banco havia sido roubado:

Por volta das 8:00 o vigia G, chegou para render o colega, mas não conseguia contato com o mesmo e nem conseguiu adentrar a agência. Sendo assim, ele ligou para a gerente R.V, de 46 anos, a qual foi para o banco e do lado externo viu a porta da tesouraria aberta. Diante disso a PM foi acionada e ao vasculhar o banco entrou R amarrado. Os PMs  localizaram ferramentas usadas para arrombamento do cofre .O valor roubado não foi divulgado. Além do dinheiro foram subtraídos três revólveres calibre 38 e celular do vigia.

Relatos das gerentes do banco:

relatou em boletim de ocorrência que o cofre fica em uma sala guarnecida por porta com fechamento (fechadura eletrônica), com tudo desprovida de laje e que não sabe se houve escalada e posterior abertura pelo lado interno. O cofre foi cortado com maçaricos. As gerentes relataram também que a agência bancária não possui CFTV, sendo que o sistema de alarme, segundo as mesmas, é monitorado pelo Banco do Brasil, através do setor REROPE,pelo esc de Brasília e a vigilância física é realizada por uma empresa terceirizada (com sede em Ribeirão Preto). Na data de ontem, 01-12, o alarme que deveria ser acionado por volta das 18:00 apresentou problemas e então houve a necessidade de solicitar a empresa de Ribeirão Preto que mantivesse um vigia durante a noite no local.  Informaram também que normalmente não fica vigia no banco durante a noite. Que no horário noturno o  banco é monitorado somente pelo alarme eletrônico. Porém, como o alarme aparentou defeito, o vigia R.L.Z, que já tinha trabalhado todo dia ( ingressou as 9:00 da manhã de quinta-feira) “dobrou” o turno e permaneceu trabalhando, sendo que a empresa de Ribeirão Preto, ficou de encaminhar a rendição do posto as 7:00.  R.L.Z sairia as 7:00 e retornaria as 9:00 (duas horas depois) para trabalhar durante doto dia.  Referida escala foi proposta pelo líder da empresa de Ribeirão Preto.

O valor roubado não foi divulgado. A Polícia Cientifica esteve no banco onde realizou seu trabalho de praxe. A investigação deve ser realizada pelo 2º Distrito Policial,  situado na Avenida Dr. Teixeira de Barros, o qual tem como  titular o delegado Dr. Walkmar Silva Negre, porém se necessário, a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) comandada pelo delegado Gilberto de Aquino poderá entrar no caso se achar a qualquer momento.