A polícia segue investigando a morte do serial killer conhecido como “Pedrinho Matador”, que foi assassinado em Mogi das Cruzes (SP). O Cidade Alerta conversou com exclusividade com o melhor amigo dele, Pablo, que revelou os últimos momentos do assassino confesso de mais de cem vítimas e que passou cerca de 42 anos preso; entenda.
Pedro Rodrigues Filho, de 68 anos, visitava parentes na região quando foi morto a tiros em uma calçada e ainda teve seu pescoço cortado. Pablo conta que o amigo entregou o bebê que estava em seu colo para um familiar minutos antes de ser atingido .
Pablo relembrou que Pedro já havia sofrido ameaças e que sabia que iria morrer: “Acredito que ele pressentia sim. No último vídeo que gravou, ele comenta que tinha uma situação para resolver. Mas o Pedro era muito sereno, não comentava as coisas com ninguém”.
Pedro ficou 42 anos preso e depois que conquistou a liberdade passou a ganhar a vida com vídeos na internet ao lado de seu amigo. “Ele já era uma pessoa resolvida com ele, tipo assim ‘eu sei o que eu fiz, minha hora um dia vai chegar'”.Pablo morou com Pedrinho durante quatro anos e revela o que o levou criar laços com o serial killer: “Foram as circunstâncias. Na época, eu era envolvido com o crime e tinha algumas participações [nos delitos] no local em que ele foi assassinado. Eu saía de casa para fazer minhas coisas e ele estava sempre lá, sentado, sem ninguém para dar atenção”, disse.
O melhor amigo do ex-matador revela que ele não cometeu nenhum crime após a sua saída da prisão e que não havia feito mal nem a animais depois que conseguiu a liberdade. Pablo conta que o Pedrinho Matador e o Pedro Rodrigues eram duas pessoas totalmente diferentes.Ao compartilhar momentos junto com seu parceiro, ele comenta que quando receberam a placa de 100 mil inscritos no canal no Youtube, Pedro achou que era de prata. “Ele achou que tinha que derreter para gerar algum dinheiro. Estava até ansioso para receber a de ouro. Ele queria comprar um sítio ou uma casa, a intenção era essa”.Vingança é a principal hipótese investigada na morte do serial killer. O celular dele já está com a polícia e pode ter alguma pista.
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