Já começou. A campanha eleitoral já está nas ruas a todo vapor. Será?
Pelo menos estaria em outras épocas. Não quero ser aqui ser saudosista nem lembrar o famoso jargão: ” no meu tempo, a coisa era diferente….”,mas nunca presenciei uma campanha eleitoral tão parada, sem graça até.
É claro que temos que compreender a realidade dos dias de hoje. Temos que entender que o tempo de campanha eleitoral foi diminuido pela metade -apenas um mês e meio .
Também houve uma significativa mudança na forma de propaganda dos candidatos e seus partidos. Pintura em muros, outdoors ,faixas,cartazes em tapumes e várias outras formas de divulgação, foram proibidas. Isso é muito bom, pois reduz a poluição visual, barateia as campanhas e de certa maneira iguala a capacidade de divulgação dos candidatos, o que me parece mais justo. Somente lembrando, bandeiras e faixas somente com alguém segurando e ainda assim não podem ultrapassar o tamanho exigido. A justiça eleitoral fiscaliza rigorosamente e pune os infratores.
Mas ainda assim, não podemos culpar apenas as restrições impostas pela mudança na lei, como a única responsável pela acorrencia de uma campanha fria e sem participação popular. Devemos lembrar que este país foi colocado em um mar de corrupção, causando vergonha em grande parte da população. Vergonha de termos sido governados por políticos desonestos e levianos, sendo que muitos já estão atrás das grades. É claro que ainda faltam muitos. Muitos que já deveriam estar presos e outros que foram libertados pela justiça de forma estranha, que a população não concorda com essa ação do poder judiciário. É claro que muitas vezes desconhecendo as leis que permitem essa ação.
Toda essa corrupção e a vergonha que temos da classe política, estão afastando o eleitor das urnas. Talvez tenhamos um índice de abstenção nunca visto nesta nação.
Mas está é a hora da reação, da mudança, da renovação. Não adianta nos omitimos e esperar por dias melhores.
“Quem sabe faz a hora não espera acontecer” já dizia Vandré na sua música imortal.
Pense nisso.
Prof. Maurício Ortega
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