Criança acusa padrasto de estupro, mas laudos não comprovam a violência

A Delegacia da Defesa da Mulher (DDM) de São Carlos-SP, deverá investigar um suposto estupro contra uma criança de 10 anos, moradora no bairro Cidade Aracy.

Na noite do dia 14/11/2017, a Guarda Municipal foi acionada no Hospital Universitário , pois lá havia dado entrada uma  menina de dez anos, a qual, segundo informações, estava com a genitália infeccionada e relatava que havia sido estuprada pelo padrasto.  A menor disse que cerca de um ano vem sendo violentada pelo mesmo. A GM deteve o suspeito, o qual havia levado a esposa e a enteada ao Hospital. Ele negou as acusações. A  criança foi encaminhada à Maternidade Dona Francisca, onde foi avaliada por um médico, o qual não constatou estupro, devido a criança estar com uma forte doença na vagina.  Doença esta, que segundo o médico, pode ser pega até mesmo em assentos. Mas a criança relatou que sua mãe sai para trabalhar e ela fica parte do dia com o padrasto. Disse que ele a coloca na cama do casal e pratica o crime (anal e vaginal). Como a doença que a menina tem na vagina pode ser transmitida também através de sexo, um médico legista foi ao Plantão Policial e pediu para que o suspeito fosse avaliado. O suspeito foi encaminhado ao IML, teve seu órgão analisado, mas o legista não constatou a doença .   Como não foi possível comprovar o possível estupro  através de laudos médicos, o delegado não pode autuar o suspeito em flagrante. Ele foi liberado, porém, será investigado pela delegada da DMM. Caso fique comprovado o estupro, a Drª. Poderá pedir a prisão do suspeito.  O Conselho Tutelar também esteve acompanhando o fato.

Foto: Valdir Penteado