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Covid-19: mais da metade dos paulistanos adultos têm anticorpos

Pesquisa realizada em São Paulo, entre os meses de abril e maio, aponta que 41,6% dos paulistanos, com mais de 18 anos, desenvolveram de forma espontânea anticorpos contra a covid-19. Somando ao número de pessoas vacinadas, mais da metade da população adulta (52,1%) da capital têm resposta imunológica ao novo coronavírus.

O levantamento foi feito pela USP (Universidade de São Paulo), Unifesp (Universidade Federal de São Paulo, Grupo Fleury e Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) e concluiu que cerca de 3,5 milhões de pessoas se infectaram com a doença na capital e desenvolveram algum anticorpo contra o SARS-CoV-2.

Especialistas indicam que a imunidade coletiva pode ser atingida entre 70% e 80% da população produzido. Como este índice ainda está longe de ser conseguido, as medidas de proteção não podem ser deixadas de lado. A professora da USP e membro do Observatório da Covid-BR, Lorena Barberia lembra que, além das reinfecções com novas variantes, a vacina evita covid grave, não a infecção.

“A imunização só terá efeito quando tivermos uma cobertura elevada da população que conseguem reverter o quadro de infecções. Estamos em um período muito crítico e a maioria da população mundial não está imunizado. O futuro é muito incerto, mas, sem cobertura vacinal no mundo, é muito difícil que consigamos controlar o vírus no mundo. As vacinas não nos protegem da doença e sim das formas graves da doença.”, diz ela.

Os pesquisadores analisaram 1.187 amostras de sangue coletadas em domicílios da capital paulista divididos entre maior e menor renda média. Os resultados são três vezes maiores do que os casos registrados oficialmente pela Prefeitura da São Paulo, que indicam pouco mais de 1 milhão de pessoas já infectadas.

Os estudo também confirmou uma tendência notada desde o começo da pandemia: mulheres negras, de baixa renda e pouca escolaridade, foram as mais atingidas pelo vírus em São Paulo.
Os bairros mais pobres têm taxas de infecção 12% maior do que os ricos. Com relação ao número de moradores em residências, locais em que moram cinco ou mais pessoas, a soro prevalência é de 48,2%, contra 34,3% dos domicílios com uma ou duas pessoas.

O índice de infectados com ensino médio completo é de 48%, o dobro do encontrado em quem já completou o ensino superior (24,7%). Pretos e pardos também tiveram mais contato com a covid, apresentando soro prevalência de 48,3%, contra 35% daqueles que se declaram brancos.

A vacinação das faixas etárias mais velhas antes do restante da população, fez com o perfil de pacientes doentes maior entre adultos mais jovens, com o pico de 51,3% na faixa etária entre os 35 e 44 anos, enquanto apenas 36,2% dos idosos acima de 60 anos testaram positivo para o vírus.

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