Tivemos um lampejo e evolução política na última sexta feira 1 de fevereiro de 2019.
Mas durou pouco.
Na madrugada de sábado , 2/2, com uma canetada jurídica, o presidente do Supremo tribunal federal (STF), destruiu o desejo de maior transparência no senado federal.
Com uma renovação bastante significativa, o senado expressou esse desejo de transparência em seu primeiro dia após a posse.
Esse desejo, que é também o nosso e de grande porte da população, foi derrubado em uma ação intempestiva do ex-advogado do partido dos trabalhadores – Dias Toffoli.
Por 50 votos favoráveis e apenas 2 contrários, os senadores sinalizaram o desejo de uma votação aberta para escolher o novo presidente do senado. Voto aberto e público. Afinal, o voto secreto contraria o princípio da publicidade expresso na constituição.
Além disso, os senadores representante da sociedade e suas decisões devem ser respeitadas.
Apenas o presidente, o procurador geral ou pessoa jurídica de direito público podem prdpe a chamada “suspensão de segurança”. O presidente do STF não poderia ter agido dessa forma, por isso essa decisão foi chamada de aberração.
Essa interfereinte juridica na política não é nova, mas de forma nefasta ressurge com toda força para beneficiar velhas práticas, baseadas no fisiologismo e no toma la dá cá, que já imaginávamos terem desaparecidas.
Renan Calheiros ofereceu muitos cargos para ajuda-lo a regressar ao comando do congresso. Jogo sujo.
Mas antes da ocorrência dessa madrugada fatídica, já tivemos uma sessão do senado que foi um verdadeiro desfile de trapalhadas e sujeira explícita.
Votação fraudulenta com 82 votos em 81 votantes. Senadora roubando pasta com documentos e o candidato a presidência usando termos inadequados para qualquer recinto. Por favor – tirem as crianças da sala. Um péssimo exemplo desses “nobres” senhores.
Mas no final deu tudo certo.
O trabalho do presidente do STF na madrugada de nada adiantou.
Ainda bem.
A velha política sofreu mais uma derrota.
Penso nisso.
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