Na manhã desta quarta-feira (14), a Polícia Civil foi acionada após o corpo de um homem ser encontrado em uma área de mata. Com base nas primeiras diligências, policiais da DIG iniciaram imediatamente os trabalhos investigativos e a busca por familiares da vítima.
A vítima foi identificada como um morador de Pirassununga que atuava como motorista de aplicativo. A equipe da DIG, em colaboração com a Polícia Civil local, localizou familiares e, com informações fornecidas pela esposa e pela mãe do motorista, conseguiu acesso ao extrato da última corrida realizada, por volta das 21h do dia anterior. A passageira, cujo nome e telefone constavam no registro, passou a ser tratada como principal suspeita.
Análises do GPS do veículo da vítima — um Fiat Fastback vermelho, modelo 2025 — indicaram que o trajeto seguido após o embarque da passageira divergiu da rota esperada. A localização atualizada do automóvel apontava para a cidade de Poços de Caldas (MG).
Com base nessa informação, foi feito contato com a Delegacia de Roubos e Furtos de Poços de Caldas. A operação foi intensificada com o apoio da Polícia Militar de Minas Gerais, incluindo o uso de um helicóptero para monitoramento aéreo. O carro foi localizado em frente a uma residência, e todos os ocupantes e moradores do local foram detidos no momento da abordagem.
Ao todo, foram presos quatro homens — um de Rio Claro (apontado como autor do latrocínio), dois de Porto Ferreira e um de Poços de Caldas — além de uma mulher de Pirassununga, que havia solicitado a corrida, e uma adolescente de Poços de Caldas, que foi ouvida e liberada.
As investigações avançaram com base nos depoimentos dos detidos em Minas Gerais, que revelaram o envolvimento de outras duas pessoas em Pirassununga. A DIG, em nova ação conjunta com a Força Tática da Polícia Militar, efetuou as prisões, incluindo o autor do disparo que matou a vítima. A arma utilizada no crime foi localizada durante a operação.
Os sete adultos foram conduzidos à Delegacia de Roubos e Furtos de Poços de Caldas, onde tiveram as prisões em flagrante ratificadas. Eles permanecem na cidade mineira, aguardando audiência de custódia.
A DIG de Rio Claro ficou responsável pela continuidade das investigações. Os materiais apreendidos, como celulares e a arma do crime, foram encaminhados à delegacia do município paulista. O veículo da vítima, que não tinha seguro, foi recuperado em perfeito estado e será restituído à família. O celular da vítima, no entanto, ainda não foi localizado.
De acordo com os depoimentos colhidos, os autores afirmaram que a vítima foi abordada com o objetivo de roubo, e, como ela não possuía valores disponíveis em conta, o grupo decidiu pela execução para tomar posse do carro e do celular.
A operação contou com a atuação de aproximadamente 40 policiais civis e militares dos estados de São Paulo e Minas Gerais, em uma ação que durou cerca de 18 horas ininterruptas. As prisões e apreensões ocorreram nas cidades de Rio Claro, Porto Ferreira, Pirassununga (SP) e Poços de Caldas (MG). Sendo registrado o crime de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.
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