A Polícia Civil deverá investigar um desmanche de veículos produtos de crimes, encontrado pela PM na tarde de sexta-feira, 02-05-2025, em uma mata entre os bairros Antenor Garcia e o Jd. Zavaglia (próximo à Rua Isak Falgen), São Carlos-SP.
De acordo com informações, equipe de Rádio Patrulhamento com Motocicletas, recebeu denúncia, que indivíduos estariam desmanchando os veículos produtos de crime. Os policiais foram para o local e encontraram sete veículos, todos com queixa de furto. A Polícia Civil foi comunicada e encaminhou a Polícia Científica para o local. Todos os veículos ficaram à disposição das vítimas. O fato deverá ser investigado pela Polícia Civil do 2º Distrito Policial. Ninguém foi detido.
Entenda o caso revelado pelo Metrópoles
- Em março de 2024, o Metrópoles revelou, a partir de dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), que 29 entidades autorizadas pelo INSS a cobrar mensalidades associativas de aposentados tiveram um salto de 300% no faturamento com a cobrança, no período de um ano, enquanto respondiam a mais de 60 mil processos judiciais por descontos indevidos.
- A reportagem analisou dezenas de processos em que as entidades foram condenadas por fraudar a filiação de aposentados que nunca tinham ouvido falar nelas e, de uma para outra, passaram a sofrer descontos mensais de R$ 45 a R$ 77 em seus benefícios, antes mesmo de o pagamento ser feito pelo INSS em suas contas.
- Após a reportagem, o INSS abriu procedimentos internos de investigação, e a CGU e a PF iniciaram a apuração que resultou na Operação Sem Desconto, deflagrada na quarta-feira (23/4).
- As reportagens também mostraram quem são os empresários por trás das entidades acusadas de fraudar filiações de aposentados para faturar milhões de reais com descontos de mensalidade. Após a publicação das matérias, o diretor de Benefícios do INSS, André Fidelis, foi exonerado do cargo.
- A suspeita é de que o esquema tenha causado um prejuízo superior a R$ 6 bilhões. Documentos analisados pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela PF levantam dúvidas sobre o grau de conhecimento de Lupi sobre as fraudes e apontam uma possível omissão do agora ex-ministro.
No entanto, essa não é a primeira vez que Lupi se vê envolvido em um cenário semelhante. Em 2011, durante o governo Dilma Rousseff (PT), ele renunciou ao cargo de ministro do Trabalho após denúncias de uso indevido de recursos públicos. À época, era acusado de se beneficiar de verbas de organizações não-governamentais com convênios junto à pasta. A Comissão de Ética da Presidência recomendou sua saída, mas Lupi optou por antecipar a decisão e entregou o cargo.
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