Mais de 24 horas já se passaram depois que a Polícia Civil de Araraquara desvendou o assassinato da garota Yasmin da Silva Nery, de 16 anos, mas as investigações sobre o caso ainda devem continuar.
Dentre as questões que os investigadores pretendem esclarecer nas próximas horas é a inserção do menor assassino em grupos da deep web, uma parte da web que não é indexada pelos mecanismos de busca e fica oculta ao grande público.
Isso porque o menor afirmou em depoimento que aprendeu técnicas de esquartejamento por meio grupos nesse submundo virtual. Na data do crime, ele atraiu a adolescente para sua residência, no Jardim das Hortênsias, sabendo que a mãe estaria ausente por um período relativamente longo. Ela havia ido à igreja. A garota foi levada para o banheiro, onde sofreu um golpe conhecido como “mata-leão” e caiu. O criminoso não soube informar se ela já estava morta ou apenas desacordada.
O local já havia sido preparado para o que viria depois. Segundo o delegado Fernando Bravo, o banheiro foi o cômodo escolhido justamente porque seria mais fácil drenar todo o sangue e não deixar vestígios. Todo o processo durou cerca de uma hora. “Ele revelou ter conhecimento de anatomia humana e que estudou bastante (para isso). Estudou até psicologia”, afirmou o delegado.
O celular do adolescente foi apreendido. Outro detalhe que impressionou até os policiais foi a senha de bloqueio do aparelho: Killer, termo em inglês que, na tradução para o Português, significa assassino. A mesma senha era usada em um computador. O eletrônico foi apreendido e será encaminhado para a perícia.
Família confirma velório
A família de Yasmin da Silva Nery confirmou que o velório da adolescente será realizado nesta quarta-feira (12), em Araraquara. A cerimônia, no entanto, será reservada apenas para familiares e amigos da jovem.
Fonte: portal morada
Menor que matou e esquartejou adolescente, fez tudo dentro do banheiro da própria casa, vídeo
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