Morreu neste domingo (19/1), Léo Batista, conhecido como a “voz marcante” do jornalismo brasileiro. O jornalista faleceu aos 92 anos, por decorrência de complicações de um câncer no pâncreas.O jornalista ultrapassou os 70 anos de carreira no esporte e ficou conhecido como A Voz Marcante. Inclusive, esse foi o título do documentário que o comunicador ganhou em 2002, produzido pelo SporTV.
Batista iniciou a sua carreira ainda com 15 anos, quando trabalhou nos serviços de alto-falantes em Cordeirópolis (SP), sua cidade natal. O seu primeiro trabalho foi na rádio e fez a cobertura da Copa do Mundo de 1950, no Brasil.
A sua primeira emissora na televisão foi em 1955, quando foi contratado pela TV Rio e, quinze anos depois, passou a trabalhar na Globo. Léo Batista era um dos funcionários mais antigos da emissora dos Marinhos. Ele foi um dos primeiros âncoras do Globo Esporte e do Jornal Hoje.
O jornalista era declaradamente botafoguense e foi homenageado pelo clube após a confirmação de sua morte. “Eterno em nossos corações! Com pesar e gratidão, hoje nos despedimos do grande Léo Batista, escolhido pela Estrela Solitária e um dos maiores nomes da comunicação brasileira. A voz marcante do jornalista atravessou gerações, nos acompanhou em momentos históricos e anunciou o ‘Tempo de Botafogo’”, diz a nota.
Léo Batista era sócio do clube desde 1992. “Léo sempre exaltou o nome do Clube e ganhou um espaço a mais nos corações alvinegros. Em nossa casa, o Nilton Santos, viu a cabine de TV ser batizada com o seu nome e foi ovacionado por milhares de botafoguenses em lindas homenagens. Uma relação de amor, reconhecimento e lealdade. Obrigado por tudo, Léo Batista. Um marco na história do jornalismo, do esporte e do Botafogo”, encerrou. Ele foi o primeiro jornalista a informar o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954 e também anunciou a morte de Ayrton Senna horas após o acidente em Ímola, na Itália.
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