A Justiça de São Paulo reduziu de 34 para 23 anos e 4 meses a pena do pedreiro acusado de matar Vitoria Gabrielly, de 12 anos. O crime ocorreu em junho de 2018.
Júlio César Ergesse foi condenado, em 2019, a 34 anos de prisão em regime fechado, acusado de ter participado da morte da garota.
Os desembargadores Willian Roberto de Campos, relator do caso, e Ricardo Sale Junior foram favoráveis à decisão que reduziu em quase 11 anos a pena do pedreiro. Apenas o desembargador Claudio Marques votou contra a redução da pena. A decisão é tomada por uma tríplice de julgadores.
O caso
Vitoria Gabrielly, de 12 anos, desapareceu após sair para andar de patins perto do ginásio de esportes, no dia 8 de junho de 2018. O caso mobilizou e comoveu a população de Araçariguama, no interior de São Paulo.
A polícia e os moradores se mobilizaram em buscas pela garota. O corpo foi encontrado oito dias depois, em um matagal, às margens de uma estrada rural. Ela havia sido amarrada antes de ser morta.
A Justiça entendeu que Vitoria foi morta por engano, em um assassinato encomendado para acertar contas do tráfico de drogas.
Em 22 de agosto de 2019, a Justiça de São Roque, no interior de São Paulo, marcou o julgamento de Júlio César Ergesse. No dia 21 de outubro, ele foi à júri popular.
Após 11 horas de julgamento, os jurados acataram a tese da acusação de que o pedreiro teve papel decisivo no assassinato da garota. Ele foi condenado a 34 anos de prisão.
Mayara Abrantes e Bruno Oliveira, também estão presos pelo crime, e ainda não foram julgados.
Fonte: r7
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