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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já está no Supremo Tribunal Federal (STF) para o primeiro dia de interrogatório dos réus da ação penal que investiga suposta tentativa golpe para manter o próprio Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ao chegar ao STF, Bolsonaro afirmou que está “tranquilo”. O primeiro a ser ouvido o primeiro a ser ouvido será o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. A escolha se deve ao fato de o tenente-coronel do Exército ter fechado um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF) no âmbito do inquérito sobre a tentativa de golpe.
Na Primeira Turma, além de Bolsonaro, já chegaram Augusto Heleno, general do Exército e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Paulo Sérgio Nogueira, general do Exército e ex-ministro da Defesa; e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal. Mauro Cid está sentado desde que chegou, já o ex-presidente caminha pela Turma e fala com todos.
As oitivas serão conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso na Corte. Além de Bolsonaro, que estará presente no STF, sete pessoas apontadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como integrantes do núcleo “crucial” da trama estarão no banco dos réus, em audiência na Primeira Turma.
Moraes reservou todos os dias desta semana para os interrogatórios. Nas datas em que o STF não tiver sessões plenárias à tarde, as audiências se estenderão até mais tarde. Na terça-feira (10/6), por exemplo, os trabalhos começam às 9h e seguem até as 20h. A mesma previsão vale para a sexta-feira (13/6). 9/6 – começa às 14h, com o delator Mauro Cid;
10/6 – das 9h às 20h;
11/6 – das 8h às 10h;
12/6 – das 9h às 13h; e
13/6 – das 9h às 20h.
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