A família e defensores de João Victor Souza de Carvalho, 13 anos, garoto que morreu no dia 26 de fevereiro, deste presente ano , nas proximidades da fast-food Habib’s da Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte de São Paulo, pediram a exumação do corpo do garoto e a justiça acatou o pedido. As imagens de câmeras de segurança, laudo pericial e testemunhas geram dúvidas sobre a morte do garoto.
Segundo o portal, r7, a lanchonete onde o garoto estava, ofereceu cem mil reais para família abandonar o caso. A tentativa mais recente de explicar o caso, segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), foi a solicitação da Polícia Civil à perícia, na segunda-feira (3), para que fosse feita uma “reconstituição do crime”. Segundo a pasta, a perícia ainda deve agendar uma data para a realização. A solicitação foi feita após os advogados da família do adolescente fazerem o pedido à Justiça.
Droga ou asfixia?
O laudo do IML (Instituto Médico Legal) feito pelo legista Danilo Vendrame Viva, do exame realizado em 27 de fevereiro, apontou que “a morte ocorreu de forma súbita e teve origem cardíaca, relacionada ao uso de substâncias entorpecentes/ilícitas”.
Nos dias seguintes ao resultado do exame, o escritório FC Advogados, que presta serviço à família do adolescente, contratou outros peritos para contrapor o laudo pericial. No primeiro momento, o perito chileno Eduardo Llanos pontuou, no dia 10 de março, possíveis erros no laudo.
No início da semana seguinte, em 13 de março, o perito-legista contratado pelos advogados da família de João Victor entrou com pedido, junto à equipe da Polícia Civil do 28º DP (Freguesia do Ó), para que fosse solicitado a exumação do menino.
Com o pedido feito pela polícia, a Justiça determinou, em 20 de março, que João Victor fosse exumado para a realização de novos exames periciais. A exumação aconteceu na manhã da última segunda-feira (3).o laudo deverá ficar pronto em 30 dias.
Fonte: r7
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