A esposa do policial branco Derek Chauvin, preso e acusado de matar o homem negro George Floyd em Minneapolis, nos Estados Unidos, anunciou na sexta-feira (29) que pediu o divórcio.
Chauvin é o agente que, conforme diversos vídeos gravados por transeuntes, se ajoelhou durante vários minutos sobre o pescoço de Floyd, que morreu deitado na rua por não conseguir respirar. Quando uma ambulância chegou, levou a vítima sem sinais de vida.
Em comunicado divulgado pelo escritório de advocacia Sekula Law Offices, que representa Kellie Chauvin, um advogado anuncia que a esposa do policial está “devastada” pela morte de Floyd e que por isso decidiu “dissolver o casamento”.
“Nesta noite, falei com Kellie Chauvin e sua família. Ela está devastada pela morte do senhor Floyd e compartilha sua simpatia com a família, entes queridos e todos que estão sofrendo com esta tragédia”, afirma o comunicado.
“Embora a senhora Chauvin não tenha filhos do casamento atual, respeitosamente solicita que seus filhos, pais e toda a família tenham segurança e privacidade neste momento difícil”, acrescenta a mensagem.
Antes do anúncio do divórcio, o chefe do Departamento de Segurança Pública do estado, John Harrington, informou que Chauvin, de 44 anos, havia sido preso.
O promotor do condado de Hennepin (Minnesota), Mike Freeman, revelou que apresentou acusações de homicídio culposo e assassinato em terceiro grau contra Derek Chauvin, que foi expulso da polícia junto com os outros três companheiros que participaram do ato.
Alguns grupos, de punhos erguidos, se reuniram em frente ao prédio da sede da polícia do Terceiro Distrito, no sudeste de Minneapolis, que foi incendiado nos protestos de quinta-feira à noite, gritando “não podem prender todos nós”
Alguns grupos, de punhos erguidos, se reuniram em frente ao prédio da sede da polícia do Terceiro Distrito, no sudeste de Minneapolis, que foi incendiado nos protestos de quinta-feira à noite, gritando “não podem prender todos nós”.
Fonte: r7
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