A PF (Polícia Federal) deflagrou, nesta quinta-feira (14), a operação Onzena. O objetivo é aprofundar investigações sobre indícios de montagem fraudulenta de processo, de conluio para fraudar contratações públicas, de compra superfaturada de EPIs (equipamentos de proteção individual) e de testes rápidos para detecção do coronavírus.
Estão na mira da PF a Fepiserh (Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares), a Sesapi (Secretaria de Estado da Saúde) e a Prefeitura de Bom Princípio do Piauí.
Estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, sendo 13 em Teresina (PI), dois em Picos (PI), um em Bom Princípio do Piauí (PI) e outro em Timon (MA). O trabalho conta com a participação de oito servidores da CGU e de 79 policiais federais.
A CGU (Controladoria-Geral da União) e o TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Piauí também participaram da operação.
Segundo a PF, as contratações foram custeadas com dinheiro público repassado pelo FNS (Fundo Nacional de Saúde), inclusive envolvendo emendas parlamentares, além de recursos do auxílio financeiro oriundo do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, estabelecido pela Lei Complementar nº 173/2020.
Fonte: r7
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