Em quase dois meses, a Caixa já registrou mais de 2 milhões de pedidos de pausa do crédito imobiliário. Os clientes que possuem financiamento imobiliário podem solicitar uma adiamento de até três meses no pagamento das prestações. A medida foi criada, em princípio, com prazo de dois meses que depois passou para três para aliviar o bolso de famílias e empresas durante a pandemia do novo coronavírus.
Por causa das medidas de isolamento social, o banco também lançou um apllicativo, o Habitação Caixa, para as pessoas solicitarem a pausa das prestações, sem a necessidade de comparecimento às agências.
De acordo com o banco, podem solicitar o benefício clientes com contratos habitacionais, sejam pessoas físicas ou empresas, que estejam com as prestações em dia ou que registrem atraso de, no máximo, dois meses.
O adiamento de até três prestações pode ser pedido pelo aplicativo ou pelo telesserviço (telefones 3004-1105 para capitais ou 0800-726 0505 para demais cidades, opção 7), de segunda à sexta feira, das 8h às 20h.
Para os contratos com atraso entre 61 e 180 dias, é possível renegociar e solicitar a pausa também por meio do aplicativo ou do telefone 0800 726 8068.
Isso inclui os clientes que financiaram por meio do programa “Minha Casa, Minha Vida”, voltado para a população de baixa renda. Quem utiliza atualmente o saldo do FGTS para reduzir o valor das prestações mensais – algo que já era possível antes mesmo da crise – não poderá solicitar a pausa.
Veja o passo a passo de como funciona o serviço
Pessoas físicas e empresas que tenham contratos habitacionais com a Caixa Econômica Federal. Os pagamentos precisam estar em dia ou com atraso de, no máximo, dois meses. O pedido vale, inclusive, para os contratos do programa “Minha Casa, Minha Vida”, voltado para a população de baixa renda.
Clientes que estiverem com mais de dois meses de atraso nas prestações. O benefício também não está disponível para quem já utiliza o saldo do FGTS para reduzir o valor das prestações mensais. Pelas regras do FGTS, o valor do fundo pode ser usado pelo trabalhador para reduzir em até 70% as prestações no prazo de um ano.
Os valores das prestações serão incorporados ao saldo devedor do financiamento. Na prática, isso significa que o cliente pagará, sim, os valores, mas apenas no futuro.
Fonte: r7
Seu comentário é de sua inteira responsabilidade. Não reflete nossa opinião.