Julia Faustyna foi levada aos Estados Unidos pela detetive particular Fia Johansson após ter recebido ameaças de morte. A jovem, que acredita ser Madeleine McCann, viva na Polônia quando decidiu questionar sua real identidade.
A história que ela compartilhou nas redes ganhou visibilidade, e Julia passou a receber tanto mensagens de quem acredita que ela seja a garota que desapareceu em 2007 durante uma viagem em família quanto críticas e intimidações.
Fia disse ao tabloide The Sun que já trabalhou com casos semelhantes, tendo ajudado a localizar corpos de pessoas desaparecidas, resolvido casos arquivados e até mesmo libertado da prisão pessoas condenadas injustamente.
“Tenho passado um tempo com Julia e investigado isso, não acho que ela esteja mentindo ou inventando coisas para os seguidores. Tudo o que ela diz parece ser real”, afirma Fia.
“Ela diz que foi abusada quando criança, e encontramos evidências no tribunal de que ela foi abusada entre 2011 e 2012. Ela tem muitas perguntas sobre seu passado e pediu ajuda. Estamos abertos a todas as possibilidades”, explicou.
A detetive particular ainda ressaltou que, mesmo que Julia não seja Madeleine, ela ainda pode ser outra pessoa desaparecida, porque ainda existem muitas irregularidades em seu passado, e a falta de colaboração dos envolvidos levanta suspeitas.
“Pedimos a sua família um teste de DNA, mas sua mãe a bloqueou, e eles se recusaram a atender a nossas ligações”, disse. “Também fomos à polícia da Polônia para falar sobre a possibilidade de Julia ser Madeleine McCann, mas eles disseram que não têm acesso aos dados do caso. Autoridades portuguesas teriam que obrigar a Polônia a olhar para isso. Portanto, ninguém pode dizer ainda se ela é ou não Madeleine”, concluiu.
Agora, nos Estados Unidos, a investigadora continuará a trabalhar com Julia. A família da garota nega as acusações e lamenta o caso, afirmando que a filha sofre de distúrbios mentais. Os McCann não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto.
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