Preso na manhã desta quinta-feira (6) pela PF (Polícia Federal), o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy, pediu licença do cargo.
O secretário executivo, Paulo Galli, assume o lugar de Baldy, que iniciará sua licença, pelo período de 30 dias, a partir desta sexta-feira (7).
“À frente da Secretaria de Transportes Metropolitanos, Baldy retomou obras de mobilidade, garantiu a renovação da frota de ônibus intermunicipais e acelerou a construção de cinco novas estações do Metrô”, diz nota do governo de São Paulo.
“Alexandre Baldy tem demonstrado competência, dedicação e postura idônea no exercício da sua função no Governo de São Paulo. A Secretaria dos Transportes Metropolitanos passa a ser comandada temporariamente pelo seu Secretário executivo, Paulo Galli”, acrescenta a administração estadual.
Baldy é o terceiro nome do secretariado de João Doria (PSDB) a sair do governo para se defender de acusações judiciais. Os outros dois são Gilberto Kassab (Casa Civil) e Aloysio Nunes (InvestSP).
Prisão
Baldy foi preso na manhã desta quinta-feira, alvo de um dos seis mandados de prisão temporária expedidos pela 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro. A ação faz parte da operação Dardanários, cumprida pela Polícia Federal, para desarticular um esquema que envolvia empresários e agentes públicos com a finalidade de realizar contratações dirigidas, especialmente na área da saúde.
O secretário do governo de São Paulo foi preso em sua casa, nos Jardins, área nobre da capital paulista. Agentes federais apreenderam ao menos R$ 90 mil em um imóvel em Brasília.
Antes de assumir o cargo no governo João Doria (PSDB), Baldy foi eleito deputado federal em 2014, mas licenciou-se em novembro de 2017 para assumir o Ministério das Cidades durante o governo Temer. Antes de ser deputado, foi secretário de Indústria e Comércio de Goiás, entre 2011 e 2013.
Em comunicado, Baldy afirmou que “foi desnecessário e exagerado determinar uma prisão por supostos fatos de 2013, ocorridos em Goiás, dos quais sequer participou”, diz ainda que a “medida é descabida e as providências para a sua revogação serão tomadas”.
Fonte: r7
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