Aeroportos americanos têm tido problemas para lidar com a multidão de cidadãos que retornam do exterior. O caos teve início após a determinação do presidente Donald Trump, na última quarta-feira (11), de suspeder vôos vindos da Europa, incluindo Inglaterra e Irlanda, e permitindo o retorno de americanos e residentes aos EUA só até a segunda-feira (16).
No Chicago O’Hare International Airport (foto), as filas para triagem e alfândega ultrapassaram as 7 horas de espera na última sexta-feira (13). Passageiros envolvidos na situação utilizaram as redes sociais, como o Twitter, para denunciar a demora da triagem e também protestar contra as decisões da administração Trump.
As agências de aviação estadunidenses têm cancelado vôos para fora do país, em resposta as mudanças nas restrições de viagem. A American Airlines, por exemplo, vai suspender a partir dos próximos dias todos os voos que opera entre os Estados Unidos e Brasil até, pelo menos, o dia 6 de maio.
Também foi registrada lentidão no Aeroporto Internacional de Dallas. A demora de 3 horas na fila da alfandega gerou preocupação nos passageiros que não receberam informações sobre o que estava ocorrendo. Eles também não receberam álcool-gel, máscaras ou luvas durante a espera, agravando o quadro de insegurança nos aeroportos.
Segundo a administração do aeroporto de Dallas, os oficiais da CBP (alfandega) afirmaram que estão seguindo as diretrizes federais pra lidar com a situação. Os protocolos de triagem estão inclusos nessas diretrizes.
Um funcionário da TSA, a empresa de segurança nos transportes dos EUA, do Aeroporto Internacional de Orlando testou positivo para o coronavírus. O funcionário, não identificado, recebeu o resultado na manhã deste sábado (14). Ele está em quarentena na sua própria casa e seus companheiros de trabalho também foram aconselhados a fazer o mesmo por 14 dias. A notícia agravou a preocupação dos cidadãos nos aeroportos em relação as medidas de segurança nos períodos de espera
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