Acusado de matar José Antônio Duarte, presta depoimento e diz que estava sendo ameaçado, veja

Mauri Neris Bueno de Almeida, de 26 anos, acusado de ter matado com cinco tiros à queima-roupa, o senhor José Antônio Duarte, de 54 anos,  crime ocorrido por volta das 6h16 do dia 17-02-2025, na  Rua Augusto Wenzel, bairro Cidade Aracy, zona sul de São Carlos-SP, foi ouvido pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Ele foi interrogado no dia 24-02-2025. Mauri Neris Bueno de Almeida, acusado de homicídio

De acordo com a Dra. Fabiana  Maria Carlino Luchesi, advogada do preso, Mauri  relatou que reside em  São Carlos,  desde outubro/novembro do ano passado e vinha sofrendo ameaças por parte  vítima, ou seja, por parte do  seu José Antônio Duarte, morador no bairro Cidade Aracy.

 Disse  que a vítima  passava em frente ao seu trabalho exibindo uma arma. Por tal motivo,  perguntou para  conhecidos,  quem era tal pessoa e decidiu por “dar um susto” e tentar fazer com que cessassem as ameaças.  Mauri Neris Bueno de Almeida  relatou que chegando na casa da vítima, ao abordá-la em seu veículo, visualizou que José Antônio Duarte estava armado. José teria atirado contra  Mauri Neris Bueno de Almeida, acertando dois tiros, um nas costas e outro no abdômen. Por tal razão, Mauri   efetuou disparos contra José, que morreu sentado no banco do carro e com 5 tiros na cabeça.

O acusado disse que chegou na residência da vítima simulando que estaria marcando postes para manutenção e que não filmou nenhuma cena.  Após cometer o crime, para fugir usou uma moto de uma pessoa que estava passando, para tanto avisou que em sequência iria abandonar a motocicleta. Ferido, fugiu para uma chácara na região do Broa, onde ele mesmo removeu os projéteis das balas, contudo, devido a sangramento, pediu socorro e foi conduzido a um hospital da cidade. Ao dar entrada no hospital situado na Avenida Getúlio Vargas, a Polícia Militar foi acionada. Ele foi transferido para a Santa Casa, onde foi medicado. No decorrer da internação, a Polícia Militar descobriu que ele havia sido o autor do homicídio e comunicou a Polícia Civil. O delegado da (DIG), dr. João Fernando Baptista pediu a prisão temporária de 30 dias, a  qual foi concedida e Mauri foi recolhido ao Centro de Triagem de São Carlos.