Absurdo: garotas são mortas e a ordem teria partido de dentro de presídio

O crime, segundo as investigações, teria sido cometido após um “tribunal do crime” e transmitido ao vivo em videochamada para o detento.

Sobre o caso

• Duas jovens estavam desaparecidas desde 28 de janeiro. A Polícia Civil foi acionada e recebeu informações de que ambas haviam sido mortas.
• Os policiais prenderam em flagrante a primeira suspeita, de 19 anos, que também estava sendo monitorada em uma investigação sobre tráfico de drogas.
• A suspeita relatou ter visto as duas jovens amarradas dentro de uma casa e, após serem mortas, levadas para os fundos do imóvel. Anna Clara Ramos Felipe e Ayla Pereira dos Santos foram mortas a mando de um detento da penitenciária de Mato Grosso. Segundo a polícia, ambas foram torturadas até a morte.Os policiais foram acionados após o desaparecimento das duas jovens e, após uma suspeita revelar onde elas estavam, os agentes foram ao local, onde encontraram os corpos, além de uma barra de ferro, uma grande porção de maconha, uma pá, uma picareta e uma escavadeira, que foram apreendidas.

  O corpo de Anna Clara foi encontrado escondido em uma moita, no meio do pasto, e apresentava marcas de queimaduras nas costas, visivelmente causadas por tortura. Já o corpo de Ayla estava em uma cova rasa, com uma mordaça na boca e também exibia marcas de queimadura nas costas.

  Dentro da penitenciária

  Os agentes também identificaram o envolvimento de outros dois suspeitos, sendo um deles o mandante do crime, um reeducando da Penitenciária Central do Estado (PCE).

  O delegado responsável pelo caso, Igor Sasaki, informou que aparelhos celulares e chips foram apreendidos durante a perícia. “Com a operação conseguimos esclarecer esse grave duplo homicídio, conseguindo identificar todos os envolvidos no crime. As diligências seguem em andamento para prender o quinto envolvido no crime que segue foragido”, disse o delegado.