Comando VP A marca da informação
Um laudo complementar entregue à Polícia Civil nesta segunda-feira, dia 4-01-2021, pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), 5ª Subseção de Araraquara-SP, comprova que o cão Sadam morreu de inanição. Segundo informações, o cachorro ficou mais de uma semana acorrentado sem água e comida e morreu no Parque Gramado no dia 26 de dezembro. O dono foi levado para delegacia, mas liberado pelo delegado de plantão.
Em entrevista ao Jornal da Morada, na manhã desta segunda-feira, dia 26, Tiago Romano, presidente da OAB de Araraquara, discordou do entendimento do delegado e disse havia materialidade para a prisão em flagrante, inclusive, testemunha (vídeo abaixo).
Hoje a Diretoria da 5ª Subseção da OAB de Araraquara protocolou o laudo complementar na Delegacia de Polícia, assinado por profissionais da área veterinária, atestando que o cão Sadam morreu em virtude de maus-tratos. A junta constatou que a causa foi inanição.
O animal permaneceu congelado desde o dia da morte para permitir que a junta de veterinários verificasse a situação.
Nesta segunda, representantes da OAB estiveram reunidos com o delegado Edivaldo Ravenna, responsável por investigar o caso. A Ordem estava representada pelo presidente Tiago Romano e Diretor-Tesoureiro Felipe José Maurício de Oliveira, juntamente com a Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da 5ª Subseção da OAB, representada pela presidente Carolina Mattos Galvão e Ana Flavia Ferreira Barreto.
O laudo complementar subsidia a investigação para permitir eventual denúncia, em virtude da prova técnica documentada. A Diretoria da 5ª Subseção e a Comissão de Proteção e Defesa dos Animais seguem acompanhando o caso.
Cachorra queimada
Outro caso que segue em investigação na Polícia Civil trata-se da morte violenta de uma cachorra de 5 meses, vítima de queimaduras graves, no Selmi Dei, em novembro. O animal foi abandonado pela dona para morrer ao lado da linha férrea, foi resgatada pela Coordenadoria de Bem-Estar Animal da Prefeitura, mas não resistiu. Por enquanto, nenhum culpado foi apontado pela Polícia Civil. A reportagem não conseguiu contato com o delegado responsável pelos inquéritos.
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