Cristiana Aparecida Gomes Lopes, mãe do garoto de 4 anos, o qual foi violentamente espancado em Rondônia, ao ser presa, foi torturada na cela e por pouco não foi morta.
Segundo informações, da mídia local, a mulher teve a língua queimada com cigarros, o rosto mergulhado em vaso sanitário. Foi obrigada a ingerir detergente e a fazer sexo oral com outra presa. As presas da cela desferiram socos e chutes na mulher, cortaram os cabelos dela e a obrigaram a segurar um fio de energia descascado para tomar choque.
Ao tomar conhecimento dos fatos, seu advogado entrou com um pedido de relaxamento de prisão, o qual foi negado pela justiça.
Seu defensor alega que a mãe da criança foi presa e sofreu as torturas, mas conforme declarações de familiares e dos próprios filhos mais velhos, ela não praticou as agressões contra o menino, e teria confessado participação para tentar livrar o companheiro de uma punição mais severa.
“Ela está abalada psicologicamente, é uma mulher sem orientação alguma que não tinha conhecimento do que acarretaria assumir um crime dessa natureza”, argumenta o advogado.
O Ministério Público se manifestou pelo indeferimento da prisão preventiva e requereu a intimação da Secretaria de Justiça do Estado de Rondônia (Sejus).
No despacho do juiz criminal Haruo Mizusaki argumenta que “a liberdade dos requerentes, ainda que sujeita às medidas alternativas à prisão, significa também a continuidade da perpetuação das agressões físicas e mentais contra a criança, já que para se livrarem do processo tentarão incutir na criança temor para nada relatar as autoridades”. O juiz recomendou as medidas elencadas pelo Ministério Público.
Foto e fonte: http://www.rondoniagora.com
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