Nesta tarde de sábado, 25/04/2020, uma mulher entrou em contato com o ComandoVP e disse que sua filha de 14 anos, a qual estaria na responsabilidade da Casa Abrigo, teria ficado grávida .
Segundo a mãe, ela colocou a filha na Casa Abrigo, pois a garota na época com 13 anos teria acusado o padrasto de estupro.
Ainda de acordo com a mamãe, foi comprovado que a adolescente não havia sido estuprada e que a mesma era virgem ( a mãe disse que tem um laudo médico que comprova que a garota era virgem quando entrou na Casa Abrigo). A mãe acompanhada pela Guarda Municipal foi ao Plantão Policial, para registrar boletim de ocorrência e segundo a mesma, a filha quando estava na Casa Abrigo, estaria sendo agredida por outras garotas moradoras do local, por este motivo, pulou o muro e fugiu. Ainda de acordo com a mãe, a menor foi morar com o namorado no bairro Jd. Gonzaga, e acabou ficando grávida. Nesta semana a menor que agora está com 14 anos deu a luz. O filho permaneceu internado na Maternidade Dona Francisca e a mãe menor foi encaminhada para a Casa Abrigo. A mãe da garota relatou a nossa equipe de reportagem, que a menor já tentou se matar por várias vezes. Ainda de acordo com a mãe da adolescente, na Casa Abrigo tem outra menor grávida. Disse também que as garotas ficam gestantes dentro da Casa Abrigo, tendo em vista, no local morar garotos e garotas. O nosso repórter Valdir Penteado entrou em contato com o promotor de justiça, Dr. Mario José Corrêa de Paula e ele disse que há anos vem tentando mudar a situação, mas que não depende só dele. Confirmou que a situação da Casa Abrigo está insustentável. Disse que já tentou conversar com a Secretaria de Cidadania para que fosse tomada alguma medida sobre os meninos e meninas ficarem no mesmo local, mas sem êxito. Disse ainda que a equipe da Casa Abrigo falhou. A mãe não conseguiu registrar o boletim de ocorrência.
Foto: ilustrativa
Escute o áudio do promotor de justiça:
Ele está se referindo do segundo caso. Ou seja, da outra adolescente que tem 14 anos, e segundo informações, ficou gravida dentro da Casa de Acolhimento.
Sou testemunha da ineficiência e má gestão da casa abrigo. Além das consequências sofridas pelos jovens que vivem ali, nós, moradores ao derredor, sofremos também por participar involuntariamente de tudo isso, pois a casa não tem estrutura física para proteger nem os dentro nem os de fora. A todo momento presenciamos brigas, agressões entre os internos, intervenção policial, fuga de adolescentes entre outras coisas. Um grupo de moradores se uniu e procurou pelas autoridades pedinda uma solução para o problema, até reclamação protocolada no ministério público mas até agora nada foi feito!