Comando VP A marca da informação
Uma mulher de 35 anos passou momentos de terror durante a madrugada deste sábado, 25 de agosto de 2018, após receber um telefonema de um número restrito. O fato aconteceu no bairro Novo Mundo, São Carlos-SP.
Segundo informações, por volta das 10:00, a PM foi acionada na Avenida Morumbi onde uma mulher estava com diversos ferimentos pelo corpo. Uma guarnição da PM foi para o local e fez contato com a vítima. A mesma relatou aos policiais que era seu próprio marido o agressor. A mesma disse que durante a noite um número restrito telefonou no seu celular , que após este telefonema, seu esposo de 38 anos passou lhe agredir com socos, tapas e lhe ameaçar de morte com uma faca. A PM foi até a casa do casal no Parque Novo Mundo e no local os policiais foram recebidos pelo suspeito. Este disse que não iria se entregar e que só saia morto do local. Os policiais pediram apoio de outras viaturas e detiveram Alex. S. P.L, de 38 anos. O casal foi encaminhado ao Plantão Policial onde a mulher conversou com nossa equipe de reportagem e em prantos relatou que há quase 18 anos é casada com o sujeito e que o casal tem 4 filhos, todos menores de idade. A mulher disse ainda que após seu telefone tocar, o marido ficou completamente violento e passou lhe ameaçar de morte. Em um dado momento, ele teria colocado uma faca no pescoço da esposa e mandado que ela fizesse uma foto, pois iria enviar para a mãe da mulher, sogra dele, após picar a mesma com a faca.
“ Passei a noite apanhando e calada para meus filhos não escutar. Hoje a minha filha de 14 anos me disse que nem dormiu, pois estava escutando tudo e estava com medo do pai. Ele além de me bater e me ameaçar de morte, mordeu o meu rosto e ainda me fez descer as minhas vestes e mostrar as minhas partes intimas para ele verificar se eu não havia feito sexo fora de casa. Hoje pela manhã tive que ficar boazinha e disse para ele que iria na casa de minha amiga, pedir vinte reais emprestados para comprar cigarros para nós dois. Ele disse “pode ir, mas volta logo”. Sai correndo pela Av. Morumbi, pedi ajuda e a PM foi acionada. Estou me sentindo um lixo, pois ele me chama de prostituta. Um dia fui para a linha férrea e ia me matar, mas pensei bastante nos meus filhos e desistir do suicídio. Não posso trabalhar fora de casa, pois ele acha se algum homem falar boa tarde pra mim, já estou traindo”, relatou em prantos a mulher.
Até o fechamento desta matéria a situação do acusado não havia sido definida.
Fotos: CVP
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