A fama de bom pagador que o Palmeiras construiu na era Paulo Nobre ficou ameaçada. É que o Verdão de Leila Pereira tem atrasado uma série de pagamentos, com a justificativa de que sofre com problemas de fluxo de caixa. Uma das pendências foi parar na Fifa e quase resultou em proibição na inscrição de atletas — Leila atrasou uma das parcelas da compra de Piquerez, levando o Peñarol a cobrar na entidade máxima do futebol. O imbróglio já está solucionado.
Mas não parou aí. Na semana passada, o blog revelou uma relação de empresários com milhões a receber de clubes brasileiros. Giuliano Bertolucci, por exemplo, cobra R$ 310 milhões na praça, e o Palmeiras faz parte da lista de devedores, que ainda inclui Atlético-MG, São Paulo, Corinthians, Santos, Grêmio, Inter, Fluminense, Vasco e Botafogo, entre outros.
Nesta semana, novo problema: o Palmeiras atrasou o pagamento de uma das parcelas prometidas pela comissão dos empresários de Danilo, vendido na virada do ano para o Nottingham Forest. E essa negociação mostra como as coisas vão mal.
O Palmeiras teria uma parcela para receber em outubro, mas precisou antecipá-la em um banco, a fim de ajudar com as contas do dia a dia. Os empresários do volante, que receberiam 5% dos 8 milhões de euros da parcela à vista, foram avisados que teriam de aceitar o parcelamento em 12 vezes. A primeira foi paga, a segunda também… mas a terceira jvenceu nesta terça-feira. E o Verdão avisou que precisará de mais alguns dias para quitá-la. A situação financeira ajuda a explicar os últimos movimentos do Palmeiras no mercado. Wendel, Matheus Henrique, Walace, Anibal Moreno… todos foram sondados, mas o Verdão não conseguiu acordo. E hoje o nome mais plausível é o de Santiago Hezze, de 21 anos, que custa cerca de 3 milhões de dólares.
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