A Polícia Militar (PM) confirmou, na noite deste domingo (7-01-2024), a morte do sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, internado desde a noite da última sexta-feira (5), quando se envolveu em uma perseguição contra dois assaltantes. O sargento foi baleado por um dos bandidos no bairro Aarão Reis, na região Norte de Belo Horizonte.
“Informo o falecimento do 3º Sgt PM Roger Dias da Cunha. À família, amigos e companheiros de trabalho, expresso minhas condolências e ressentimento”, lamentou o comandante geral da PMMG (Polícia Militar de Minas Gerais), Rodrigo Piassi. Informações sobre velório e sepultamento não foram revelados até a publicação desta reportagem.
Roubo de carro:
Segundo a PM, os criminosos, Welbert Souza Fernandes, de 25 anos, e Giovanni Faria de Carvalho, de 33 anos, roubaram um carro a PM foi acionada e deu início um acompanhamento. Os bandidos perderam o controle da direção do veículo e bateram em um meio-fio, desceram e tentaram fugir a pé. O sargento deu ordem de parada, mas um dos bandidos sacou de uma arma de fogo e efetuou 2 disparos na cabeça do sargento e um na perna.
Antes de desmaiar, Roger conseguiu fazer um disparo, acertando uma das pernas do suspeito.

O sargento era casado e tinha filho
Os dois feridos foram socorridos ao Pronto Socorro do Hospital Risoleta Neves. Depois, o militar foi transferido até o Pronto Socorro do Hospital João XXIII, onde morreu na noite deste domingo (7).
Welbert de Souza Fagundes, de 25 anos, apontado como o autor do disparo que atingiu a cabeça do Sargento Roger Dias, na última sexta-feira (05), estava em regime semiaberto e teve as saídas temporárias, concedidas pela Justiça, em novembro de 2023.
A Justiça de Minas Gerais autorizou que Fagundes pudesse sair para trabalhar às 06h e retornar às 20h (de segunda a sexta), e de 06h às 15h nos sábados. Além disso, também foi autorizado que ele usufruísse das “saídas temporárias”. Com isso, Fagundes poderia sair da penitenciária por 35 dias, ao ano. Cada saída, no entanto, não poderia ultrapassar 7 dias.
O Ministério Público de Minas Gerais chegou a recomendar que fosse negado o pedido de concessão de saídas temporárias e trabalho externo para Fagundes. Isso porque, segundo o MPMG, o detendto “não apresenta indícios de que irá ajustar-se, com autodisciplina e senso de responsabilidade, aos usufruir dos benefícios, tendo em vista que recentemente foi preso em flagrante delito”. No entanto, o benefício foi concedido.
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