O preço médio do diesel e da gasolina teve queda nesta semana nos postos de combustíveis do país, após a demissão do presidente da Petrobras. Segundo levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o litro do diesel, que havia registrado recorde na semana passada, ficou R$ 0,25 mais barato, passando de R$ 6,943 para R$ 6,918, redução de 0,36%.
Já o valor médio da gasolina foi de R$ 7,275 para R$ 7,252, queda de 0,31%, na segunda semana seguida. O preço máximo do combustível também se manteve em R$ 8,590.
A escalada da inflação, puxada principalmente pelos combustíveis, tem levado o governo federal a buscar solução para a política de preços. Na prévia da inflação de maio, o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), os combustíveis (+2,05%) seguem em alta, embora a variação tenha sido inferior à registrada em abril (+7,5%).
Na última segunda-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro demitiu José Mauro Ferreira Coelho do comando da Petrobras. Ele foi o terceiro CEO da empresa demitido por causa dos preços dos combustíveis. Para o cargo, foi indicado Caio Mario Paes de Andrade.
O presidente já havia feito mudanças no Ministério de Minas e Energia, depois que a Petrobras autorizou o último aumento do diesel, em 10 de maio. No dia seguinte, Bento Albuquerque foi exonerado do cargo de ministro e substituído pelo economista Adolfo Sachsida. Para barrar a inflação em ano eleitoral, o governo aposta na proposta que torna combustíveis e energia elétrica itens essenciais para limitar a alíquota em 17% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), aprovada pela Câmara na quarta-feira (25).
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