A morte de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 38 anos, assassinado com tiros de fuzil na sexta-feira (8/11/2024) no Aeroporto Internacional de São Paulo, poderá vir à tona um suposto esquema muito grande envolvendo policiais, tanto militares, como também policiais civis. https://comandovp190.com.br/na-mira-da-justica-pms-que-faziam-escolta-de-delator-do-pcc-estao-sendo-investigados/
De acordo com o site Estadão, policiais de dois departamentos de Polícia Civil e duas delegacias da cidade de São Paulo estão no centro da proposta de delação Antônio Vinícius Lopes Gritzbach.
Ele relatou como inquéritos foram suspostamente manipulados por policiais para livrar integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) da acusação de crimes, mediante pagamento de propinas em dinheiro e até mesmo com a transferência da propriedade de imóveis.
O Anexo 6 é a parte da delação do empresário que contém as denúncias de corrupção policial feitas pelo homem assassinado a tiros de fuzil no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. Era maio quando começou circular a informação de que ele fechara acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Estadual (MPE) e se dispunha a entregar provas e a denunciar a ação de policiais corruptos. Siga o CVP https://www.instagram.com/comandovp/
Oito dias antes de ser executado Antônio Vinícius Lopes Gritzbach tinha denunciado à Corregedoria da Polícia Civil que havia sido roubado por investigadores. De acordo com reportagem exibida pelo Fantástico, da TV Globo, neste domingo, 10, Gritzbach contou que, quando ele foi preso, no início de 2022, acusado de mandar matar um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), policiais levaram uma bolsa com R$ 20 mil de sua casa e uma caixa com uma coleção de relógios luxuosos. O estojo foi devolvido, mas com cinco relógios a menos.
No dia da morte, ele teria ido buscar joias no Nordeste. Além de 4 policiais militares estarem indo buscá-lo no aeroporto, ele teria levado dois seguranças na viagem, sendo um PM.
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