A namorada de Kauê do Amaral Coelho, apontado pela polícia como olheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) no assassinato de Vinícius Gritzbach, foi presa na tarde desta quinta-feira (16/1). Ela é acusada de ajudar o namorado a fugir após o crime, em novembro de 2024. Segundo as investigações, após a morte do delator da facção, Kauê teria se encontrado com Jackeline e os dois foram para um motel, onde passaram a noite juntos. Na sequência, ele foi para o Rio de Janeiro. “Depois do que aconteceu no dia 8 de novembro o Kauê vai para a casa dela. De lá, eles partem para um motel, onde passam a noite. No dia 9, ele entrega o celular para ela e então desaparece. Ela diz que só ficou sabendo pela televisão que ele tinha ido para o Rio de Janeiro. Chegamos nela por conta da tecnologia, da quebra de sigilo telefônico com autorização pessoal”, afirmou a delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em entrevista coletiva. Veja na integra a entrevista das prisões de 15 policiais militares envolvidos com o caso de criminoso Vinicius
- Jackeline Leite Moreira foi alvo de um mandado de prisão temporária. Presa, foi levada ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo, onde deve permanecer detida;
- Segundo a diretora do DHPP, Ivalda Aleixo, a polícia descobriu, a partir de uma quebra de sigilo, que Jackeline seria envolvida com o tráfico de drogas. A delegada afirma que esse foi o pretexto utilizado para prender a jovem, já que o suposto favorecimento pessoal de Kauê não justificaria a decisão;
- Em depoimento, Jackeline teria negou ter ajudado Kauê e a suposta ligação com o tráfico.
- Apontado como olheiro, Kauê foi quem alertou os atiradores sobre a chegada de Gritzbach na área de desembarque do Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU);
- De acordo com Ivalda Aleixo, chefe do DHPP, em coletiva de imprensa, Kauê foi até a casa de Jackeline após o assassinato de Gritzbach, no dia 8 de novembro.
- A namorada teria ajudado o suspeito a ir para o Rio de Janeiro, onde ele permaneceu escondido da polícia, na Vila Cruzeiro. A hipótese foi corroborada pela identificação de sinais telefônicos captados por antenas entre os dias 11 e 20 de novembro. Clique aqui e veja a matéria completa Caso Gritzbach
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