O ataque a agências bancárias no município e Araçatuba, no interior de São Paulo, completa 10 dias nesta quinta-feira (9-09-2021), e a polícia paulista já identificou e prendeu sete pessoas supostamente envolvidas no crime. Uma delas, suspeita de financiar a ação, já foi solta. Seis permanecem detidas.
Agora, as investigações da Polícia Civil buscam saber se a ação foi orquestrada pela facção criminosa PCC (Primeira Comando da Capital). As apurações, segundo a Polícia Civil, indicam que integrantes da organização fizeram parte do assalto, mas ainda não se sabe se foi orquestrada pelo comando do grupo.
Um dos elementos para essa investigação acontece por causa da última prisão relacionada a esse ataque, que aconteceu na quarta-feira (8). A polícia deteve P. C. G, de 33 anos, sua mulher, identificada como Michele Maria da Silva, e um ajudante, em Sorocaba, também no interior paulista.
Ainda de acordo com a PC, P. C. G teria financiado a ação criminosa, dando cerca de R$ 600,000 mil para o grupo com cerca de 20 homens fortemente armados atacarem as instituições financeiras. O suspeito levava uma vida de luxo em Sorocaba e possuía diversos veículos de alto valor.
Durante a revista na casa de P. C. G, a polícia levantou uma série de documentos que apontavam para movimentações financeiras para outros Estados envolvendo o Primeiro Comando da Capital. O suspeito seria o diretor financeiro que fez o aporte para a quadrilha atacar Araçatuba.
Horas depois, no entanto, a Justiça de São Paulo determinou a soltura do suspeito. Após a audiência de custódia, o juiz Leonardo Guilherme Widmann disse que nada de ilícito foi encontrado com os detidos e não há nenhuma infração que possa justificar a prisão deles.
“Houve a apreensão de uma caderneta de anotações que pode ser relacionada ao tráfico de drogas, mas nenhuma droga foi encontrada e apreendida e nem mesmo cópia ou fotografias da caderneta foi acostada nos autos”, disse o juiz na decisão.
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