Sobe para 25 o número de mortos durante operação do Bope

Subiu para 25 o número de mortos na operação do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) em conjunto com a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a PF (Polícia Federal) na Vila Cruzeiro, comunidade da zona norte do Rio, que teve início na manhã desta terça-feira (24-05-2022).

Em nota, a direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas informou que quatro pacientes seguem internados, dois deles em estado grave e dois estáveis. Ao todo, 28 pessoas foram encaminhadas ao hospital, e 23 morreram no hospital até o fechamento desta matéria.

Na lista, não consta o nome da moradora Gabrielle Ferreira da Cunha, de 41 anos. Gabrielle foi baleada em casa e morreu no local. Outro morto seria um menor de idade que chegou sem vida na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Alemão, segundo a SMS (Secretaria Municipal de Saúde).

Ao menos 15 dos mortos foram identificados pela polícia. De acordo com informações iniciais, 12 homens são considerados suspeitos, incluindo um dos chefes do tráfico do Pará, conhecido como Pezão.

A operação na Vila Cruzeiro tinha como objetivo prender chefes de uma das maiores facções criminosas do Rio, entre eles lideranças que atuam em outros estados.

Segundo o comandante do Bope, tenente-coronel Uirá Ferreira, houve dificuldade para a força-tarefa de mais de 80 homens entrar na comunidade, devido à presença de muitas barricadas e à forte resistência dos traficantes. "Os criminosos se prepararam para essa ação", disse.

Na ação, os policiais apreenderam 13 fuzis, 4 pistolas e 12 objetos explosivos. No local conhecido como Vacaria, os agentes encontraram mais de 20 veículos que seriam usados na fuga dos criminosos.

A SME (Secretaria Municipal de Educação) informou que 13 unidades escolares da região da Vila Cruzeiro estão fechadas. O policiamento pelas ruas do bairro foi reforçado na manhã desta quarta-feira (25).

O MPF (Ministério Público Federal) disse que vai apurar a conduta dos agentes federais durante a operação na Vila Cruzeiro.

A presidente da comissão de direitos humanos na Alerj, a vereadora Teresa Bergher (Cidadania), vai pedir uma audiência com o secretário da Polícia Militar, Luiz Henrique Marinho Pires, para questionar a eficácia das operações policiais em comunidades.

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