Resgate do corpo de empresário encontrado em Interlagos

Imagens registraram um bombeiro atuando no difícil resgate do corpo do empresário Adalberto Júnior, de 35 anos, encontrado na manhã dessa terça-feira (3/6) em uma área em obras nas proximidades do Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo. Ele estava desaparecido desde a última sexta-feira (30/5), quando foi a um evento de motocicletas no autódromo e não voltou mais para casa.

O corpo foi encontrado na Avenida Jacinto Júlio por volta das 10h desta terça, em um buraco de 2 metros de profundidade e 40 centímetros de diâmetro. De acordo com a diretora do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, o cadáver não possuía lesões aparentes, vestígios de sangue, ferimentos ou fraturas.

Adalberto foi encontrado com um capacete “colocado” na cabeça e as mãos pra cima, vestindo nada além de uma jaqueta e a cueca (entenda abaixo). O cadáver ainda tinha muita terra no rosto e nas mãos, em razão de o empresário ter ficado dentro de um buraco de uma obra, realizada próximo ao kartódromo, onde seu carro estava estacionado.

A diretora do DHPP acredita que Adalberto foi colocado no buraco já morto ou desacordado, pois, segundo ela, não havia sinais de que o empresário tenha reagido ou tentado escalar o local. Ivalda ainda mencionou que a vítima estava a cerca de um metro de profundidade na terra, e que só não estava mais abaixo porque seus braços impediram que o corpo descesse.

Sem calça e tênis

  • Adalberto Júnior foi encontrado no último de vários buracos de uma obra que acontece na região do kartódromo.
  • Ele usava um capacete preto e estava com as mãos para cima. Uma delas tinha a aliança de casamento, o que ajudou na identificação do corpo.
  • A vítima não apresentava ferimentos, estava com o celular (sem bateria), carteira com o dinheiro e alguns documentos no bolso.
  • O empresário usava apenas uma jaqueta e a cueca. O restante de suas roupas não foi localizado.
  • A jaqueta tem valor aproximado de R$ 2.500 a R$ 3.000.
  • O capacete que ele usava não estava bem preso, apenas “colocado”, como explicou a diretora do DHPP, Ivalda Aleixo.
  • Um médico legista que acompanhou as equipes policiais contou que o empresário aparentava estar no buraco entre 36 e 40 horas, horário que não condiz com o tempo do desaparecimento de Adalberto – desde a noite da última sexta-feira (30/5).
  • De acordo com Ivalda Aleixo, o corpo apresentava pouco inchaço e, considerando que a vítima desapareceu em 30 de maio, deveria estar em um estágio de decomposição mais avançado do que o observado no momento da descoberta, em 3 de junho.
  • O corpo foi encontrado por um dos funcionários da construção, na manhã dessa terça-feira (3/6). Inicialmente, o trabalhador acreditou se tratar de um boneco, visto que só conseguia ver o capacete de Adalberto, mas acionou as autoridades mesmo assim.
  • Um inquérito foi instaurado no DHPP, que investiga o caso como morte suspeita.

    Relatos batem

    Em coletiva de imprensa realizada nessa terça-feira, a diretora do Departamento de Homicídios da Polícia Civil ainda afirmou que os depoimentos colhidos até o momento batem um com o outro. Um dos relatos é o do amigo da vítima Rafael Aliste, última pessoa que viu o empresário com vida. Eles foram juntos a um evento de moto no Autódromo de Interlagos na noite do desaparecimento. Rafael contou que estava com o amigo desde 13h daquele dia. Segundo o relato, eles beberam, curtiram o evento e se despediram por volta das 21h. Conforme a delegada, o homem forneceu imagens à investigação mostrando quando ele vai embora e, depois, ao chegar em casa. As imagens do evento obtidas pela polícia captam os dois chegando ao autódromo, mas não mostram Adalberto saindo.
  • Desaparecimento

    • Adalberto desapareceu na noite da última sexta-feira (30/5), após não retornar de um evento de moto no Autódromo de Interlagos. Ele estava com um amigo.
    • A esposa do empresário afirmou à polícia que o marido lhe mandou mensagem por volta das 20h dizendo que iria ver uma corrida de motocross e que iria para casa posteriormente.
    • O amigo de Adalberto contou às autoridades que curtiu o evento com o empresário normalmente. Eles participaram de algumas corridas de moto, consumiram bebidas alcoólicas e se despediram por volta das 21h.
    • Adalberto nunca chegou ao próprio carro, que estava estacionado no Kartódromo de Interlagos. O veículo foi apreendido pela polícia.
    • Ivalda Aleixo ainda afirmou que a polícia deve tomar todos os depoimentos novamente, após terem encontrado o cadáver de Adalberto.
    • Quem era o empresário

      Adalberto Júnior era dono de uma rede de óticas com unidades em Osasco e Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo. Ele era casado com Fernanda Dândalo. Nas redes sociais, a mulher publicou fotos do casal em viagens internacionais a lugares como Paris e Roma.

      Adalberto também gostava de passear de moto, hobby dividido com a companheira. Na última publicação do casal, Fernanda aparece ao lado do empresário, em frente a uma moto, com a legenda “motoqueiros selvagens”

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