Caso Gritzbach: mulher de policial ligado ao PCC é presa

Polícia Federal (PF) prendeu nesta quarta-feira (4/6) Daniella Bezerra dos Santos (foto em destaque), mulher do agente da Polícia Civil Rogério de Almeida Felício, conhecido como “Rogerinho”. Foragida até então, Daniella é apontada como integrante de um esquema que conecta policiais civis paulistas, empresários e integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

e acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), ela atuava diretamente na lavagem de dinheiro obtido com tráfico de drogas e outros crimes associados ao PCC.

A denúncia formal contra Daniella foi apresentada ainda em fevereiro, no contexto de uma investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). Segundo os promotores, ela era responsável por ocultar bens, provas e movimentações financeiras ligadas tanto ao marido quanto a outros integrantes da facção. Além do envolvimento direto com o policial, Daniella também possui histórico de relações com figuras de destaque do PCC. Antes de se casar com Rogerinho, ela manteve relacionamentos com Felipe Alemão, traficante atuante no ABC paulista, e com Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o “Nefo”, apontado como um dos articuladores do plano de sequestro do senador Sergio Moro (União Brasil). Após o assassinato de Nefo, Daniella teria assumido o papel de cobradora das dívidas deixadas pelo ex-companheiro, com ajuda ativa do atual marido.
Em outra gravação revelada pela investigação, Rogério aparece prometendo violência contra um dos devedores: “Vou encostar a viatura no bar dele e ficar o dia inteiro… vou dar um cacete nele lá, que é pra ele acreditar.”

A denúncia contra Daniella Bezerra inclui os crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. A defesa da acusada não foi localizada até o momento pela reportagem. O juiz responsável ainda não se manifestou sobre os pedidos adicionais feitos pelo Ministério Público.

A operação da PF ocorre no mesmo inquérito que apura a relação entre agentes do Estado e o empresário Vinicius Gritzbach, morto em novembro de 2023, ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos. Gritzbach, que atuava no setor imobiliário, havia firmado acordo de delação premiada com o MPSP. Em troca de uma possível pena reduzida, entregou nomes de policiais e operadores que teriam extorquido dinheiro da facção. A morte dele é tratada como queima de arquivo.

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