Laudo pericial concluÃdo pela PolÃcia Técnico CientÃfica de São Paulo constatou que foi o cabo Clovis Damasceno de Carvalho Junior, da PolÃcia Militar paulista, quem apertou o gatilho da arma de onde saiu o tiro que matou Ryan Silva Andrade Santos, de 4 anos, em 5 de novembro de 2024, no litoral paulista.
Além dele — o único a empunhar uma espingarda calibre 12 –, os PMs Jorge Luiz Tilly Filho, Marcelo Oliveira Silva, Mauro Gomes de Moraes Junior, Atila Araújo Valverde Delgado, Renan dos Anjos Anacleto e Michel Rodrigues da Silva são investigados pela PolÃcia Civil por atuarem na suposta troca de tiros que culminou na morte da criança. Ryan foi atingido na barriga enquanto brincava na casa de uma prima, na cidade de Santos.
O suposto tiroteio teria ocorrido entre os sete policiais e dois adolescentes, de 15 e 17 anos. O mais velho foi morto. À época, o coronel e porta-voz da corporação Émerson Massera confirmou que a origem do
tiro que matou Ryan teria partido de uma arma da PM. Com os jovens, foi apreendido um revólver calibre 38, de onde saÃram dois tiros, como consta em registro da PolÃcia Civil. Já os PMs dispararam ao menos 22 vezes: 11 com fuzil calibre 556, arma usada em guerras, e três de espingarda, disparada pelo cabo Clovis, conforme laudo pericial. Após a morte da criança,Â
PMs teriam intimidado familiares e vizinhos de Ryan em frente ao cemitério da Areia Branca. O episódio foi mencionado em um ofÃcio, feito por parlamentares, e enviado à Promotoria. No texto, foi ressaltado que policiais teriam bloqueado uma carreata que seguia para o enterro do menino. Clique aqui e veja a matéria completaÂ
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