Dois policiais civis suspeitos de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e detidos preventivamente no presídio da corporação em São Paulo foram alvo, nesta terça-feira (4/2), de uma operação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e da Corregedoria da Polícia Civil.
A Operação Video Vocacionis, que acontece nesta terça-feira, teve por objetivo apreender os aparelhos celulares utilizados pelos policiais. A corporação alega que os celulares foram introduzidos no presídio com ajuda de dois familiares dos suspeitos. Clique aqui e veja a matéria completa PCC: da prisão, policiais civis
De acordo com as investigações, os dois policiais civis — os investigadores Valdenir Paulo de Almeida, o “Xixo”, e Valmir Pinheiro, o “Bolsonaro” — usavam celulares introduzidos ilegalmente dentro do presídio para contatar parceiros por meio de videochamadas e pressioná-los a omitir informações a seu respeito em depoimento.
Os policiais foram indiciados na Operação Face Off, em setembro do ano passado, por crimes contra a administração pública, usura, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Segundo o MPSP, eles teriam recebido cerca de R$ 800 mil em propina para arquivar investigação de tráfico.


