Os agentes da PF utilizaram um software israelense para reaver os dados eletrônicos apagados por Cid. Os arquivos recuperados revelaram uma nova face de um suposto plano de golpe no Brasil, após as eleições de 2022, que previa até mesmo o sequestro e a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A intenção da PF foi questionar o tentente-coronel sobre eventuais omissões em sua colaboração premiada, que está sendo reavaliada pelos investigadores. Os novos dados embasaram a deflagração, nesta terça-feira, da Operação Contragolpe.
Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, três de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas em ações no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal. Os alvos da operação foram:
– general da reserva Mário Fernandes: foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo de Jair Bolsonaro (PL) e foi assessor do deputado federal Eduardo Pazuello (PL), ex-ministro da Saúde;
– tenente-coronel Hélio Ferreira Lima: comandava a 3ª Companhia de Forças Especiais, em Manaus, e foi destituído do cargo em fevereiro deste ano;
– major Rafael Martins de Oliveira: major das Forças Especiais do Exército. Acusado de negociar com o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o pagamento de R$ 100 mil para custear a ida de manifestantes a Brasília;
– major Rodrigo Bezerra Azevedo; – e o policial federal Wladimir Matos Soares.
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