Com a vítima morando na casa, avaliada em mais de R$ 1,2 milhão, os golpistas planejaram tirar a idosa da residência e interná-la em uma clínica, para que ficassem com a casa.
A vítima afirmou que estava no endereço quando uma ambulância surgiu na porta de sua residência, com os golpistas arrombando a porta. Um deles disse que um mandado judicial havia sido expedido e afirmou que a mulher teria que acompanhá-los a uma clínica, para fazer alguns exames.
A vítima, porém, não sabia que haviam pagado três meses de internação para que ela fosse impedida de voltar para a residência.
Os homens a levaram para Santa Isabel, na Grande São Paulo. Enquanto esteve internada, os próprios funcionários da clínica perceberam que a mulher não tinha problemas mentais, como dito pelos golpistas.
No dia seguinte, os vizinhos viram uma caçamba em frente ao imóvel — para ser utilizada na limpeza da casa — e um homem, identificado como Rodrigo Nascimento Martins, que se disse o novo proprietário do imóvel. A vizinhança estranhou a ausência da antiga proprietária no local.
Ele afirmou que havia comprado a casa de um "vigia da rua". Segundo os vizinhos, o homem planejava ficar com a residência. Ele disse à
Record TV que a antiga moradora, que faleceu, prometeu a ele que a casa seria dele, sem nenhum documento ou escritura que comprovasse o fato.
Além disso, de acordo com informações do repórter Marcos Guimarães, seria Rodrigo quem havia entrado em contato com a clínica de internação, passando-se por responsável legal da idosa.
Um policial civil que mora na vizinhança decidiu investigar, e equipes do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), foram até a clínica neste sábado (27) para tirar a idosa do local.
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