O detento Fagner Falcão de Oliveira Silva, de 36 anos (imagem em destaque), foi assassinado com golpes de lâminas, no pátio da Penitenciária 1 de Potim, no interior paulista, durante um motim interno registrado na sexta-feira (26/12).
Além dele, outros dois detentos, de 40 e 45 anos, ficaram feridos.
Fontes da Polícia Penal afirmaram, em condição de sigilo, que a vítima fatal teria sido “aberta ao meio”, teve as “tripas arrancadas” e, com o sangue dela, foi escrito “novo cangaço” em uma das paredes da unidade. A pichação faz referência a uma prática criminosa, na qual quadrilhas sitiam cidades do interior, com armas e táticas de guerra, para invadir e assaltar agências bancárias. “A unidade lá virou oposição [ao Primeiro Comando da Capital]. Cada pavilhão tem um tipo de preso. As cadeias que não têm PCC, são desse jeito. Agora, esse negócio de escrever nome [com sangue] é a primeira vez que vejo”, afirmou uma das fontes. Ao Metrópoles a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que, ainda na sexta-feira, quatro homens — com idades entre 31 e 40 anos — foram presos em flagrante pela morte de Fagner. O motim, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), teria sido contido pela Célula de Intervenção Rápida, quando presos de um pavilhão “agrediram outros detentos durante o banho de sol”.


