O cerco se fechou para a influenciadora digital Laís Moreira, a “Japa Laís”, de 29 anos. Conhecida nas redes sociais por desfilar carrões importados, motos potentes, mansões de luxo e viagens internacionais, ela foi presa nesta quarta-feira (1º) em Piracicaba, acusada de ser peça-chave em um esquema milionário de fraudes eletrônicas. Polícia Civil prende influenciadora
Segundo a Polícia Civil, Laís movimentou, R$ 15 milhões em apenas um ano, com parte do dinheiro provavelmente vindo de golpes digitais que enganaram vítimas em todo o Brasil. E o detalhe mais chocante: a própria mãe da influenciadora também foi presa, apontada como parceira nos crimes.
A prisão aconteceu durante a Operação “Modo Selva”, que revelou uma quadrilha especializada em usar deepfakes de celebridades famosas como Gisele Bündchen, Juliette, Angélica e Sabrina Sato para atrair e enganar vítimas. Além dos vídeos falsos, o grupo ainda clonava páginas de jogos e sites de compras, vendendo produtos que nunca existiram.
Nas redes sociais, “Japa Laís” era sinônimo de ostentação. Mansões cinematográficas, embarcações, viagens internacionais e carros avaliados em milhões eram exibidos diariamente aos seguidores, que acreditavam na “influenciadora bem-sucedida”.“A gente via os carros caros e pensava que era dinheiro da internet. Nunca pensei que pudesse ser dessa forma”, desabafou uma moradora do bairro Pompeia, onde Laís vivia em um conhecido condomínio fechado.
Segundo o informações, a defesa da influenciadora tentou classificou a prisão como “extrema e precoce”. Os advogados afirmam que Laís é primária, colaborativa e que, se fosse intimada, se apresentaria voluntariamente. Mesmo assim, a polícia sustenta que há provas robustas do envolvimento direto dela no esquema milionário.
O caso virou o assunto do momento em Piracicaba, dividindo opiniões. Enquanto muitos moradores se chocaram com a queda da influenciadora, outros confessaram acompanhar com tristeza a derrocada de quem parecia ter construído um império de luxo e sucesso.
Agora, a Polícia Civil segue rastreando o rombo deixado pela quadrilha, que pode ultrapassar os 200 milhões em prejuízo para vítimas de vários estados.
Fonte: https://sampi.net.br/piracicaba


