O publicitário Ricardo Jardim, 65 anos, preso preventivamente pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS), na manhã desta sexta-feira (5/9), suspeito de matar e esquartejar a namorada, além de colocar o corpo dela em uma mala, confessou aos investigadores que se inspirou em um crime famoso para cometer o assassinato.
Segundo o delegado Mario Souza, diretor do Departamento de Homicídios, ele matou a namorada em 9 de agosto. O publicitário Ricardo Jardim, 65 anos, preso preventivamente pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS), na manhã desta sexta-feira (5/9), suspeito de matar e esquartejar a namorada, além de colocar o corpo dela em uma mala, confessou aos investigadores que se inspirou em um crime famoso para cometer o assassinato. Segundo o delegado Mario Souza, diretor do Departamento de Homicídios, ele matou a namorada em 9 de agosto.
No dia 13, os primeiros restos mortais da mulher foram encontrados em uma rua erma do bairro Santo Antônio, Zona Leste da cidade. Os membros estavam dentro de sacolas de lixo.
Sete dias depois, o publicitário colocou o tronco da vítima dentro de uma mala e levou à rodoviária de Porto Alegre, deixando a bolsa em um guarda-volumes.
De acordo com a confissão, o modus operandi teria sido baseado no famoso “Crime da Mala”, ocorrido no Bairro da Luz, em São Paulo (SP) em 1928.

Relembre
O casal de imigrantes italianos vivia no Bairro da Luz. Segundo as informações disponíveis na internet, após uma briga, o homem, Giuseppe Pistone, sufocou a esposa, Maria Féa, com um travesseiro. Após cerca de três dias sem saber o que fazer com o corpo, ele decidiu ocultá-lo em uma mala, amputando os joelhos com uma navalha e quebrando o pescoço para que o cadáver coubesse na mesma. Usando endereços e nomes falsos, ele enviou a mala para Bordeaux, França, por meio do navio Massilia.


